Entre os passinhos e a identidade: Mariana recebe 3ª edição do Baile Charme Ébano

Entre os passinhos e a identidade: Mariana recebe 3ª edição do Baile Charme Ébano

Sabe aquela vontade de mandar um passinho quando o beat começa a tocar? Em Mariana, com a 3ª edição do Baile Charme Ébano, todo mundo vira dançarino e se diverte com os melhores hits dos anos 80, 90 e 2000, transformando a vontade em manifestação da identidade. Desta vez, o evento acontece na Choperia Katette, na Vila do Carmo, no dia 7/12.

A primeira edição foi um sucesso e aconteceu na Praça da Sé da Primaz de Minas, no dia 15 de julho. Na véspera do aniversário de Mariana, o pessoal se reuniu para dançar e celebrar os tempos de ouro dos ‘bailinhos’. A segunda edição ocorreu em Passagem de Mariana e por conta da chuva, teve a programação encurtada.

Agora, pensando em todos os contratempos, os organizadores decidiram optar por um espaço fechado, de fácil acesso para quem deseja curtir. Para conseguir viabilizar o local e a estrutura do evento, será cobrado um ingresso, que neste momento custa R$ 10,00 e pode ser adquirido através do Sympla.

O QUE É O BAILE CHARME?

Mas afinal de contas, o que é o Baile Charme?

 A história do charme começa nos anos 1970, nos bailes de soul e funk animados por DJs como Big Boy, Ademir Lemos e Dom Filó. No Brasil, o movimento teve origem na zona norte do Rio de Janeiro, criado pelo Movimento Black Rio em meados dos anos 80, tocando  R&B contemporâneo e swingbeat.  O termo foi cunhado por DJ Corello, que chamava a dança de charminho.

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A juventude da época se reunia para dançar as músicas do momento, seguindo coreografias sincronizadas com os passos híbridos de dança brasileira-americana, chamados de passinhos. A dança também era uma forma de manifestação da comunidade negra no Rio de Janeiro.

O Viaduto Negrão de Lima, foi criado em 1993, em Madureira, e se tornou um ponto de encontro dos fãs do ritmo. Com o tempo, o movimento se espalhou para todo o Brasil, com centros de ‘passinhos’ por várias comunidades. Em Mariana, as músicas que tocam são uma mistura entre músicas internacionais e sucessos nacionais, navegando entre o rap, funk, soul e R&B.

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