Os incêndios florestais que atingiram o estado de Minas Gerais durante o inverno deste ano causaram a devastação de 21 mil hectares, segundo dados apresentados na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). Os números deste ano superam os 14,6 mil hectares queimados de 2023, e foram apresentados durante audiência pública da Comissão de Assuntos Municipais e Regionalização, realizados na última quinta-feira (22).
Na reunião, estavam presentes representantes de vários órgãos e entidades, incluindo: Comando Especializado de Bombeiros – representado pelo subcomandante tenente-coronel Welter Alves das Chagas, Superintendência de Qualidade Ambiental e Mudanças Climáticas de Minas Gerais – representada pela superintendente Renata Maria de Araújo, Fundação de Parques Municipais e Zoobotânica de Belo Horizonte – representada pela presidenta da Brigada 1, Ana Carina Roque; Grupo Lobo-Guará de Carrancas – representado pelo brigadista voluntário João Carlos de Oliveira;Brigada Cipó de Santana do Riacho – representada pela voluntária Claudia Andrea Borges;ONG Engajamundo – representada por Taynara Estefane Ferreira. Além disso, o professor de Direito William Conrado e o presidente da comissão, deputado Cristiano Silveira (PT), também participaram e contribuíram para o debate.
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Nos últimos dias, grande parte do estado de Minas Gerais vê a chuva chegar e permanecer por alguns dias. Contudo, durante mais de três meses, a região passou por um período traumático de estiagem. O clima seco foi agravado devido aos inúmeros casos de queimadas, que afetaram áreas urbanas em todas as regiões. Segundo dados dos Bombeiros, somente em MG, foram registrados 27.834 casos de incêndios florestais.
Na audiência, o tenente-coronel Welter Alves das Chagas informou que 75% dos incêndios são extintos nas primeiras 24 horas, mas ainda há desafios, incluindo o aumento de 523 municípios mineiros com alta vulnerabilidade climática.
De acordo com informações da ALMG, investimentos em prevenção e equipamentos, como drones para monitoramento, são defendidos, enquanto voluntários e grupos locais enfatizam a necessidade de colaboração entre o poder público e a sociedade civil, inclusive envolvendo escolas e saberes locais.
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Jornalista formado pela Universidade Federal de Ouro Preto, com passagens por Esporte News Mundo, Blog 4-3-3 e Agência Primaz.