Na Região dos Inconfidentes, que compreende as cidades de Ouro Preto, Mariana e Itabirito, elegeu 45 vereadores nas eleições de ontem, contudo, apenas duas cadeiras serão ocupadas por mulheres. Ou seja, menos de 5% das vagas para parlamentares são femininas nas três cidades.
Em 2024, o Tribunal Superior Eleitoral criou uma nova regra visando melhorar a paridade de gênero nas candidaturas no Brasil. A determinação que passou a valer neste pleito obriga que os partidos destinem o mínimo de 30% e o máximo de 70% de candidaturas de cada sexo. O descumprimento desta lei pode levar a cassação de candidaturas, nulidade de votos do partido ou federação e inelegibilidade.
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Em Mariana: nenhuma vereadora eleita
Pela primeira vez em 20 anos, nenhuma mulher foi eleita vereadora em Mariana. A Câmara, composta exclusivamente por homens, conta com seis novos membros. A última vez que o município não elegeu uma representante feminina foi em 2004.
Na eleição anterior, Sônia Azzi (Republicanos), eleita vice-prefeita na chapa de Juliano Duarte, assumiu uma cadeira na Câmara. Além dela, Beth Cota (PSDB) também integrou o Legislativo, após Marcelo Macedo (PSDB) assumir a Secretaria de Governo na gestão de Celso Cota (PSDB).
A mulher mais votada em 2024 foi Sudene Machado (Avante), com 689 votos, ficando como suplente de Roberto Cota (Avante).
Ouro Preto: Lilian França se reelege, mas ‘sozinha’
A vereadora Lilian França (PP) foi reeleita em Ouro Preto com 889 votos, garantindo seu segundo mandato na Câmara, mais uma vez sem outra representante feminina.
França utilizou o slogan “Tô com ela” em sua campanha, focada em manter a representação feminina no Legislativo. No primeiro mandato, a defesa das causas femininas foi uma de suas principais bandeiras.
A segunda mulher mais votada foi Solange (PSB), com 672 votos. Ela ficou como suplente, já que o PSB elegeu Renato Zoroastro e Luiz Gonzaga do Morro.
Em Itabirito, Rose volta para a câmara
Rose da Saúde (PSB), com 799 votos, retorna à Câmara Municipal de Itabirito após um período à frente da Secretaria de Assistência Social, durante o qual ficou fora da legislatura atual, apesar de ter sido eleita. Ela já exerceu quatro mandatos como vereadora, sendo o primeiro em 2004.
Durante sua ausência, a Câmara passou quatro anos sem representação feminina. Em 2020, a segunda mulher mais votada foi Dra. Gleice, então no Republicanos, com 513 votos.
Em 2024, Dra. Gleice foi novamente a segunda mais votada, agora com 618 votos, mas como também integra o PSB, só assumirá uma vaga se Rose deixar o cargo. Assim, Itabirito continuará com apenas uma representante feminina, mesmo em caso de uma nova nomeação de Rose para a secretaria.
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Jornalista formado pela Universidade Federal de Ouro Preto, com passagens por Esporte News Mundo, Blog 4-3-3 e Agência Primaz.
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