Mariana inicia restauração da Capela de Santana com investimento de R$ 2,1 milhões

Mariana inicia restauração da Capela de Santana com investimento de R$ 2,1 milhões

Prefeitura de Mariana deu início às obras de restauração da Capela de Santana, com investimento total de R$ 2,1 milhões. Para a execução da reforma, serão investidos R$ 1,5 milhão por meio do PAC Cidades Históricas e R$ 570,4 mil de contrapartida municipal. O imóvel é tombado pelo Instituto Nacional do Patrimônio Histórico (IPHAN) e a execução está a cargo da Cantaria Conservação e Restauro Ltda.

A ordem de serviço foi assinada e os trabalhos já começaram no edifício religioso localizado no centro histórico de Mariana. Segundo o planejamento informado pelo município, esta etapa contempla intervenções de conservação e recuperação física necessárias para estabilização do bem, preparando o imóvel para fases posteriores de restauro artístico.

O contrato de execução foi firmado com a empresa Cantaria Conservação e Restauro Ltda., especializada em obras em bens protegidos. As ações ocorrem sob as diretrizes exigidas para imóveis tombados pelo IPHAN, com foco na integridade material do bem e na manutenção de suas características arquitetônicas.

O financiamento combina recursos do PAC Cidades Históricas (R$ 1,5 milhão) e contrapartida municipal superior a R$ 570 mil, totalizando R$ 2,1 milhões. De acordo com a Prefeitura de Mariana, a aplicação segue o cronograma físico-financeiro definido no processo de contratação, com etapas de serviços técnicos, insumos, logística de canteiro e acompanhamento.

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O prefeito de Mariana, Juliano Duarte (PSB), afirmou que haverá sequência após a conclusão desta fase: “Nosso compromisso é avançar em cada etapa. Assim que a reforma da Capela de Santana estiver concluída, vamos partir para a segunda fase, com recursos próprios do município, garantindo também a restauração dos elementos artísticos e culturais.”

O poder público local informa que o município ocupa, pelo 14º ano consecutivo, a primeira posição no ICMS Cultural em Minas Gerais, indicador que considera políticas e investimentos voltados ao patrimônio cultural. No caso específico da Capela de Santana, a atual frente de restauração busca assegurar condições de conservação, segurança e uso compatível com as normas de proteção do sítio histórico.

As intervenções incluem serviços de engenharia e restauro compatíveis com a natureza do bem, a partir de levantamentos técnicos e de um plano de execução com controle de riscos. Conforme o cronograma, outras frentes poderão ser incorporadas em nova etapa, caso haja confirmação de disponibilidade orçamentária e aprovação dos órgãos de tutela.

A restauração da Capela de Santana integra um conjunto de ações anunciadas para a área de patrimônio cultural em Mariana, com ênfase na preservação de imóveis religiosos e civis inseridos no perímetro de proteção, em alinhamento com as diretrizes do IPHAN e do PAC Cidades Históricas.

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