Morre Cid Moreira, eterno âncora do Jornal Nacional

A voz marcante que esteve em todas as casas brasileiras no século passado, Cid Moreira, se despediu nesta quinta-feira (03). Aos 97 anos, Moreira estava internado em um hospital em Petrópolis, na Região Serrana do Rio de Janeiro, tratando de uma pneumonia nas últimas semanas. O apresentador e jornalista fez carreira de sucesso na TV Globo entre os anos 60 e 90 e seguiu emprestando o seu tom grave para diversos programas e leituras. Do noticiário do dia até a bíblia.

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Cid Moreira nasceu em Taubaté, no Vale do Paraíba, em 1927, e iniciou sua carreira no rádio em 1944. Depois de se destacar em emissoras de São Paulo e Rio de Janeiro, ele ganhou notoriedade na televisão. Foi em 1963, no “Jornal de Vanguarda”, que começou sua trajetória como locutor de noticiários, mas foi no “Jornal Nacional” que se eternizou. Segundo o Memória Globo, Moreira apresentou o telejornal cerca de 8 mil vezes, tornando-se um ícone do jornalismo brasileiro.

Além do jornalismo, Cid emprestou sua voz para inúmeras produções, incluindo gravações da Bíblia, que reforçaram ainda mais sua presença nos lares brasileiros. Seu legado no rádio e na TV se estende por mais de sete décadas, consolidando-o como uma das vozes mais reconhecidas e respeitadas do país.

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