No Brasil, 84,5% das pessoas têm algum tipo de preconceito contra as mulheres. Um estudo do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) revelou que o sexismo está presente em quase 90% da população global, independentemente do sexo. A pesquisa, que abrangeu 80 países, analisou quatro dimensões do preconceito de gênero: integridade física, educacional, política e econômica. As informações foram divulgadas pelo G1.
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Os indicadores mais preocupantes referem-se à integridade física, violência íntima e ao direito de decisão sobre ter filhos. Apenas 9,59% acreditam que a universidade seja igualmente importante para homens e mulheres. Na dimensão política, 39,91% revelaram preconceito de gênero, afirmando que mulheres não são tão competentes quanto homens na política.
Globalmente, mais de um quarto da população acredita que é aceitável um homem agredir sua esposa. Cerca de 87% das mulheres e 90% dos homens apresentaram algum preconceito de gênero nas dimensões analisadas. Quase metade das pessoas acredita que homens são melhores líderes políticos e executivos de negócios do que as mulheres.
O estudo concluiu que, apesar das campanhas pelos direitos das mulheres, o preconceito de gênero tem diminuído pouco na última década. Recomenda-se fortalecer os sistemas de proteção social, promover a inclusão financeira para gerar renda a longo prazo, combater a desinformação e o discurso de ódio, e investir em leis e políticas que promovam a igualdade de gênero.
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O PNUD utilizou dados do World Values Survey (WVS) para calcular os índices de normas sociais de gênero, buscando compreender a visão dos países sobre igualdade de gênero e temas relevantes.
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Jornalista formado pela Universidade Federal de Ouro Preto, com passagens por Esporte News Mundo, Blog 4-3-3 e Agência Primaz.