Familiares de Jasmim Vitória dos Santos de Paula, a jovem de 21 anos, mãe, que foi presa no último domingo sob a acusação de abandono de incapaz, visto que os médicos da Santa Casa de Ouro Preto levantaram a hipótese de possível abuso sexual anterior a data da morte da criança, protestam nesta quinta-feira, dia 6 de julho ao meio-dia, em frente ao fórum, onde acontecerá audiência para rever a prisão preventiva, solicitado pelo seu advogado, Dr. Werner Alvin.
A reportagem do Jornal Galilé entrou em contato com a mãe de Jasmin, que respondeu através de texto, segue na íntegra:
“Amanhã, as 12h acontecerá a audiência de Jasmim Vitória dos Santos de Paula, a jovem de 21 anos, mãe, que foi presa no último domingo sob a acusação de abandono de incapaz, visto que os médicos da Santa Casa de Ouro Preto levantaram a hipótese de possível abuso sexual anterior a data da morte da criança.
Todavia, como foi comprovado pela Polícia Civil de Ouro Preto, através do exame de necropsia, que não houve abuso sexual, muito menos maus tratos da criança.
Nesse sentido, a família acredita que a prisão de Jasmim é indevida e pede sua liberdade.
Sendo assim, em proveito ao pedido da defesa de revogação da prisão preventiva da Jasmim foi marcada uma audiência amanhã.
Familiares e amigos se concentrarão em frente ao fórum de Ouro Preto amanhã, as 12h, para protestar e solicitar que as autoridades revertam essa injustiça.
Eu, Maria Aparecida do Santos, mãe de Jasmim, peço encarecidamente que, todos aqueles que se sensibilizaram com a situação da minha filha e todos aqueles que conhecem realmente a Jasmim, nos ajudem nessa causa.
Ass. Maria Aparecida dos Santos.”
Relembre o caso:
No dia 1º de julho, a criança foi levada ao hospital em estado grave, mas infelizmente não resistiu e faleceu. A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) foi acionada e iniciou uma investigação. Os pais, um homem de 29 anos e uma mulher de 21 anos, foram presos como suspeitos de serem responsáveis pela causa da morte da criança, já que foi levantada a possibilidade de violência sexual contra a bebê.
Mas a Polícia Civil de Minas Gerais descartou possibilidade de violência sexual contra bebê. Conforme laudo pericial, indícios de abuso sexual contra a criança não apareceram. As investigações prosseguem a cargo da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher de Ouro Preto, que apura as causas e circunstâncias da morte.
“A Polícia Civil, através da Delegacia Especializada de atendimento a mulher de Ouro Preto, encontra-se realizando a investigação para apuração das circunstâncias do óbito de um bebê de 6 meses. Que ocorreu no último dia primeiro. Desse modo, em primeiro momento, houve o levantamento da hipótese de um possível abuso sexual. A saber, porque a criança apresentava um estufamento na região anal. No entanto, após realização da Perícia Médico Legal, afastou-se de forma categórica qualquer forma de abuso sexual que a criança teria sofrido”, afirmou a delegada de polícia Celeida de Freitas Martins.
Jornalista com experiência em assessoria de comunicação no setor público, na Prefeitura de Ouro Preto e Câmara de Vereadores de Ouro Preto, com atuação na Rádio Itatiaia.
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