As ações da mineradora Samarco em Mariana e Ouro Preto serão discutidas na Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), na próxima segunda (19). A reunião, solicitada pela deputada Beatriz Cerqueira (PT) tem a intenção de discutir a retomada e ampliação das atividades minerárias no Complexo de Germano.
O encontro que acontecerá na sede da ALMG, no Auditório do andar SE, a partir das 14horas, colocará em discussão todos os impactos que essa atuação causará nas cidades, em especial nos distritos de Santa Rita Durão, Bento Rodrigues e Camargos em Mariana e Antônio Pereira, em Ouro Preto. De acordo com o projeto de retomada da empresa, um novo processo de licenciamento, aberto em 2022, pode autorizar a retomada de 100% da produção até 2042.
Esse projeto é chamado de Longo Prazo pela Samarco e foi apresentado publicamente em março de 2023 em assembleias nas duas cidades. À epoca, a mineradora expôs a Licença Operacional Corretiva (LOC) em 2019, permitiu a retomada gradual das operações, culminando, em dezembro de 2020, o reestabelecimento de 26% de nossa capacidade produtiva.
De acordo com a própria empresa, o “Longo Prazo” prevê a disposição de estéril e rejeito arenoso em duas novas pilhas drenadas, a ampliação da pilha existente, a disposição de rejeito em cava confinada, além da execução de estruturas auxiliares como correias transportadoras e dutos de rejeito.
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Segundo informações da ALMG, os moradores das regiões afetadas denunciam o risco do empilhamento de rejeito a seco e afirmam que a ampliação da mineração na região causará alteração da paisagem, interferência no escoamento de água e poluição do ar, além de impactos no patrimônio cultural.
Esse texto contem informações da ALMG.
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Jornalista formado pela Universidade Federal de Ouro Preto, com passagens por Esporte News Mundo, Blog 4-3-3 e Agência Primaz.
