Minas Gerais se tornou o primeiro estado brasileiro a reconhecer oficialmente o cordão de fita de identificação para pessoas com doenças raras. A iniciativa foi anunciada na segunda-feira (21), durante evento na sede do BDMG, em Belo Horizonte, e é resultado da Lei nº 25.351, publicada no Diário Oficial em 19 de julho.
O uso do cordão de fita tem como objetivo facilitar o reconhecimento de pessoas com doenças raras em ambientes públicos e privados, assegurando prioridade de atendimento e respeito às necessidades específicas desse grupo. No Brasil, estima-se que cerca de 15 milhões de pessoas convivam com alguma condição rara.
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A medida foi apresentada pelo secretário de Estado de Governo, Marcelo Aro, que destacou o gesto como uma ação de empatia e reconhecimento. Segundo ele, o cordão não apenas visa garantir atendimento preferencial, mas também reforça a importância de visibilidade e acolhimento para esses cidadãos e seus familiares.
“Nossa primeira intenção é chamar a atenção”, afirmou o secretário de Estado de Governo. “Quando você vê uma criança com esse cordão, é porque ela tem uma doença rara. Se ela tem uma doença rara, ela tem uma necessidade, e, por isso, temos que dar preferência para essas pessoas. Esse cordão busca dar prioridade não só em atendimentos públicos, como em postos de saúde, mas também na relação privada”, completou.
O cordão poderá ser utilizado em locais como unidades de saúde, escolas, repartições públicas e até estabelecimentos privados. O uso é opcional, mas funcionará como uma ferramenta de identificação que permite um olhar mais sensível e informado por parte dos profissionais que realizam atendimentos.
A expectativa é que outros estados sigam o exemplo de Minas, promovendo ações concretas de inclusão para pessoas com doenças raras em todo o país.
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