A maquiagem realística criada pela ouro-pretana Maria Letícia integrou o primeiro Simulado Realístico de Eventos com Múltiplas Vítimas, promovido pela Prefeitura de Belo Horizonte na manhã deste sábado (29), representando uma vítima de acidente de avião. A ação, realizada no campus da PUC Minas São Gabriel, envolveu equipes de saúde, segurança, Corpo de Bombeiros e estudantes voluntários, em um exercício que reproduziu um acidente aéreo de grandes proporções.
O cenário simulou a queda de uma aeronave de pequeno porte em área urbana, seguida de colisão com veículos e edificações, incêndio intenso, fumaça densa, risco de explosão e colapso parcial de estruturas. Ao todo, 32 vítimas foram posicionadas no local, incluindo feridos graves e óbitos. Todas receberam maquiagem especial para criar lesões compatíveis com traumas reais, trabalho do qual Maria Letícia participou como profissional responsável por parte da caracterização.
O exercício foi planejado para testar, na prática, o fluxo de atendimento previsto no Plano Municipal Assistencial em Eventos de Múltiplas Vítimas, lançado pela Prefeitura de Belo Horizonte em fevereiro deste ano. Para garantir o realismo, as equipes da PBH e do Samu foram informadas do simulado apenas momentos antes do início das operações. Hospitais da capital também receberam as vítimas simuladas como se estivessem diante de uma ocorrência real.
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A operação mobilizou oito ambulâncias, cinco viaturas e um caminhão auto-bomba do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais, que utilizou cerca de 500 litros de água e 20 litros de LGE (Líquido Gerador de Espuma). Uma aeronave da Força Aérea Brasileira também participou da ação, que reuniu cerca de 50 estudantes figurantes da PUC Minas, maquiados e distribuídos de acordo com diferentes níveis de gravidade.
O simulado ocorreu na Rua Walter Ianni, no bairro São Gabriel, região Nordeste de Belo Horizonte, e incluiu a atuação de agentes do Samu, bombeiros, profissionais de saúde e voluntários, que responderam ao cenário sob gritos de socorro, fumaça e estruturas danificadas. A iniciativa buscou avaliar a capacidade conjunta de resposta em situações que envolvem cinco ou mais vítimas em risco de morte, incluindo desastres urbanos e acidentes aéreos.
A participação de profissionais especializados em maquiagem realística, como Maria Letícia, acrescentou verossimilhança às lesões apresentadas pelos figurantes, permitindo que as equipes de emergência enfrentassem um ambiente mais próximo de situações reais. Segundo a organização, o treinamento será utilizado para aprimorar protocolos, tempo de resposta e integração entre os órgãos municipais e estaduais de atendimento a emergências.
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Bacharel em jornalismo pela Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop), com passagens por Jornal O Espeto, Território Notícias e Portal Mais Minas.
