Um acordo assinado na Justiça Federal pôs fim as atividades minerárias realizadas na Mina Granja Corumi, encravada na Serra do Curral, em Belo Horizonte. A Empabra, empresa que é protagonista das ações do Ministério Público, decidiu concordar com os termos e finalizar as operações. Com isso, o terreno ocupado pela mineradora será doado para a Prefeitura de Belo Horizonto e incorporado ao Parque das Mangabeiras, após a recuperação.
A conclusão do processo se deu em uma audiência de conciliação realizada na última quinta-feira (12), na 11ª Vara Federal Cível de Belo Horizonte. O MPMG ainda propôs que haja uma auditoria independente acompanhando o fim das operações e o processo de recuperação da área. Esse órgão produzirá relatórios sobre o atendimento às exigências ambientais.
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Entre as instituições presentes na mesa de discussão, estiveram representantes da Empabra, da prefeitura de Belo Horizonte e do MPF, o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), a Agência Nacional de Mineração (ANM) e o Instituto Guaycui, entidade da sociedade civil engajada na defesa da preservação da bacia do Rio das Velhas e que atua na promoção de direitos à comunidades de atingidos por barragens.
Em julho deste ano, o MPMG entrou com uma Ação Civil Pública contra as empresas Empabra, pedindo todo o lucro obtido com a extração de material da Mina Granja Corumi. A ação ocorreu porque segundo a denúncia, a mineradora opera desde a década de 1950 sem controle ambiental adequado, e é acusada de realizar atividades ilegais por mais de duas décadas, sob o pretexto de recuperação ambiental.
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Jornalista formado pela Universidade Federal de Ouro Preto, com passagens por Esporte News Mundo, Blog 4-3-3 e Agência Primaz.