Inflação do aluguel desacelera e reajuste de aluguel será menor
O Índice Geral de Preços–Mercado, o IGP-M, apurado pela Fundação Getúlio Vargas registrou inflação de 0,21% em janeiro, após ter registrado alta de 0,45%. Significa, portanto, que desacelerou. Mas foi o segundo mês seguido de alta do indicador, que fechou o ano passado com alta acumulada de 5,45%.
Com o resultado de janeiro, o IGP-M, que é usado para reajuste da maioria dos contratos, incluindo os de aluguel, passou a acumular altas de 3,79% em 12 meses.
De todo modo, quem vive de aluguel já sabe: se o contrato vencer agora em fevereiro, o reajuste beirando 4%.
IGP-M é apurado pela FGV levando em conta a variação dos preços ao consumidor, que é o IPC, os preços ao produtor, que é o IPA, e o também os preços da construção civil, o INCC entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.
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Em janeiro, os três subíndices de aluguel subiram
O IPA, indicador de maior peso do IGP-M, avançou 0,10%, contra alta de quase 0,5% no mês anterior. Como tem o maior peso e subiu menos esse mês, ele contribuiu para a desaceleração geral do indicador.
Já o subíndice que mede os preços ao consumidor, que tem o segundo maior peso na inflação do aluguel, fez o caminho inverso: acelerou para 0,61% este mês, contra alta de 0,44% em dezembro.
Os principais vilões para o consumidor foram os cursos formais, com a volta às aulas, o IPVA, os artigos de higiene e cuidado pessoal, o combo de telefonia, internet e TV por assinatura e os cigarros.
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