O Coletivo Olho de Vidro realiza a exposição “Memória” entre os dias 6 a 29 de setembro no Museu Casa dos Contos em homenagem ao poeta ouro-pretano Guilherme Mansur, que foi integrante do Coletivo. Cada participante, apresenta sua obra de alguma forma inspirada no poema. Assim, o Coletivo procura reverenciar o poeta, seja por esses anos de companheirismo no Olho de Vidro ou em vivências mais remotas; seja por seu legado poético e visual na arte tipográfica e editorial, na poesia concreta, nos poemas objeto ou em suas inúmeras outras criações e ações. Guilherme que, sempre com toda simplicidade e poder de síntese, tanto nos provocou com seu impressionante talento, vendo, revendo, recriando e reformatando o que nos é posto corriqueiramente.
O Coletivo Olho de Vidro foi criado em 2007 por um grupo de fotógrafos de Ouro Preto com a participação do poeta Guilherme Mansur. Ao longo dos anos vem se renovando, de acordo com circunstâncias de cada momento, trazendo novos olhares. Em 2024 participam os fotógrafos Alexandre Martins, Cesar Tropia, Eduardo Tropia, Heber Bezerra e Mila Damasceno. O Olho de Vidro, sempre comprometido com Ouro Preto e Minas Gerais, realiza tradicionalmente uma exposição anual, onde estabelece um espaço de reflexão e experimentação por seus integrantes que trabalham com liberdade sobre o tema proposto, cada qual no seu canto, de forma independente e desconhecida. Assim, tem como premissa a diversidade do pensar e do olhar, traduzida na surpresa da exposição.
Memória, essa nossa capacidade de adquirir, armazenar e recuperar informações, nos proporcionando conhecimentos e sentimentos, mas que também se turva, fragmenta e esvai ao longo do tempo. Memória, construção diária individual e coletiva, a ser preservada.
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Exposição “Memória” do Coletivo Olho de Vidro
Local: Museu Casa dos Contos.
Rua São José, nº 12, Centro, Ouro Preto, MG.
Abertura em 5/9/2024, Quinta-Feira, das 19 às 21h.
Visitação: 6/9/2024 a 29/9/2024.
Horários: de Terça-Feira a Sábado, das 10h às 18h; Domingo das 10h às 14h.
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Fundado em 1990 por Francelina e Arnaldo Drummond do antigo Instituto de Arte e Cultura da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), o jornal nascia em meio a uma onda democrática, que inspirava os brasileiros naquele momento. Tendo como objetivo levar informação aos cidadãos ouro-pretanos, o Galilé se diferenciava dos demais concorrentes por ser um jornal de opinião, oferecendo um pensamento crítico acerca da realidade ouro-pretana e brasileira.
