Ouro Preto recebe neste fim de semana o festival “Ocupação Clandestina: Três Noites Moribundas”, programação que integra o encontro nacional da Associação Brasileira de Pós-graduação e Pesquisa em Artes Cênicas (ABRACE) de 2025. O evento acontece de sexta (24) a domingo (26), sempre a partir das 21h30, no Espaço São Jorge, localizado na Rua Antônio Esteves de Sacramento, 651, no bairro Jardim Alvorada.
A iniciativa, que surge após três edições do projeto Noite Moribunda, propõe uma ocupação artística dedicada à experimentação cênica, ao humor e à provocação. A proposta é reunir trabalhos que dialogam entre si, misturando teatro, performance e música em uma sequência de noites temáticas.
Sexta-feira: “Noite Riso e Choro no Zoológico”
A abertura, nesta sexta (24), será marcada por uma atmosfera musical. A “Noite Riso e Choro no Zoológico” traz três apresentações que exploram o formato de show, com humor e crítica. A programação inclui o show “Shirley Jacaré Macaco” (21h30), a performance “MALAMADA – Vaca Malhada” (21h50), “Números Lucianos” (22h30) e o encerramento com “Jacaré e a Revolução das Tigroas” (22h40).
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Sábado: “Cabaré Quase Bom”
No sábado (25), a segunda noite aposta na irreverência e no tom cabarístico com a “Cabaré Quase Bom (ou Noite Moribunda III)”. A programação promete jogos e dinâmicas interativas, como corrida com limão na colher, competição de gemidos e torneio de colocar calcinha sem as mãos. Entre as cenas apresentadas estão “Cenas Velhas Safadas” (21h30), “Um Trecho sobre Amor” (22h10), “Cabaré Quase Bom em: Noite de Laquê” (22h20) e “Delírio Sensual”, com Brian e Pedro (23h20).
Domingo: encerramento com performances musicais e experimentais
O encerramento acontece no domingo (26) com a “Noite de Fechamento”, que reúne trabalhos de caráter mais experimental. A noite começa com “Sholo” (21h30), seguida por uma apresentação musical de “Pout Pouri e Pout Pu Chora” (21h50) e termina com a performance “Algo(z)ritmo” (22h30).
Segundo os organizadores, a Ocupação Clandestina pretende ocupar o espaço cênico de forma plural, convidando o público a refletir sobre o fazer teatral contemporâneo a partir da própria experiência artística. O festival valoriza a produção independente e a criação colaborativa, reafirmando o teatro como espaço de encontro, experimentação e crítica.
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Graduanda em Jornalismo pela Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), com passagens por Jornal O Espeto, Território Notícias e O Mundo dos Inconfidentes.
