Homem tenta agredir agente da Guarda em ocorrência em Ouro Preto

Na noite de terça-feira (8), uma equipe da Guarda Civil Municipal (GCM) foi chamada para atender uma ocorrência de perturbação de sossego na Praça Reinaldo Alves de Brito, no Largo do Cinema, em Ouro Preto. Um homem, aparentando estar embriagado, estava causando incômodo a um comerciante e seus clientes.

Ao chegarem ao local, os agentes solicitaram que o homem deixasse o estabelecimento. No entanto, ele se recusou, afirmando que ninguém o retiraria dali. Mesmo diante de novos pedidos, o indivíduo continuou a ofender os agentes com gestos e ameaças, chegando a tentar agredir um dos guardas. Em resposta, a equipe foi obrigada a contê-lo.

Após a contenção, o homem foi levado para atendimento médico, onde foi diagnosticado com hepatite. Um dos agentes que teve contato direto com ele durante a abordagem também realizou um teste, que resultou negativo para a doença.

O comandante da GCM, Jonathan Marotta, comentou sobre o crescimento de casos envolvendo pessoas em situação de rua e a complexidade da abordagem. Ao Geraes ele afirmou que do último domingo (06), até hoje (09), já foram três ocorrências . “Esse caso se trata de uma prisão por perturbação de sossego. O homem estava perturbando a ordem pública com algazarra e gritaria. Ao chegarem, ele desacatou os agentes e chegou a desferir um soco. Durante a abordagem, a situação se agravou, e ele foi contido e levado à delegacia”, explicou.

Homem tenta agredir Guarda em ocorrência de perturbação de sossego em Ouro Preto — A equipe da Guarda que atendeu a ocorrência em Ouro Preto.

Ontem, o jornal Geraes publicou as imagens de um outro caso, em que um homem alterado quebrou a porta de vidro da rodoviária de Ouro Preto, causando danos ao patrimônio público.

Marotta ressaltou que o apoio da Secretaria de Saúde foi crucial na gestão da situação. “Um dos agentes que teve contato com o homem já está sendo atendido por um infectologista para verificar os procedimentos necessários”, afirmou. Ele também alertou para os riscos enfrentados pelos guardas durante as abordagens: “Muitas vezes, as situações são rápidas e não há tempo para colocar luvas de proteção. Isso expõe os agentes a riscos biológicos, complicando ainda mais a nossa profissão”, concluiu.

A ocorrência foi registrada e segue sob investigação.

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