A Prefeitura de Itabirito reconheceu no início de maio a capoeira como patrimônio cultural imaterial do município. Desse modo, com a homologação, a capoeira é a sétima manifestação cultural incluída na lista do patrimônio cultural de Itabirito.
Processo de titulação
O estudo e o processo de registro da capoeira como bem imaterial cultural no município realizou-se pela Secretaria de Patrimônio Cultural e Turismo. Todavia, a pesquisa referente ao levantamento preliminar e identificação da capoeira em Itabirito teve realização da Divisão de Memória e Patrimônio entre os anos de 2018 e 2023, contemplando pesquisas de campo e bibliográficas.
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Consulta pública com a população de Itabirito
O tema foi submetido à consulta pública entre os dias 15 de março a 15 de abril de 2023. Ao longo desse período, o município recebeu sugestões e contribuições. Nesse hiato, que, posteriormente, compuseram a proposta de registro da capoeira como patrimônio cultural de Itabirito.
A discussão e aprovação da proposta deu-se pelo Conselho Consultivo e Deliberativo do Patrimônio Cultural e Natural de Itabirito (Conpatri). A saber, resultando na assinatura do Decreto n° 14.879/23, que aprovou e homologou o registro da Capoeira como patrimônio cultural imaterial do município.
“Esse título é reconhecer uma manifestação cultural rica e expressiva já arraigada em Itabirito e valoriza uma forma de expressão de nossa herança cultural africana”, afirma Junia Melillo, secretária de Patrimônio Cultural e Turismo.
Importância histórica
A roda de capoeira e o ofício dos mestres tiveram reconhecimento como patrimônios culturais brasileiros por meio da inscrição no Livro de Registro das Formas de Expressão e no Livro de Registro dos Saberes, volume primeiro, respectivamente, do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, em 2008.
Em 2014, a roda de capoeira foi reconhecida pela Unesco como patrimônio cultural imaterial da humanidade, sendo um dos símbolos mais reconhecidos no Brasil, que expressa a história de resistência negra durante e após a escravidão.
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Jornalista formada pela Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP). Atua na Real FM pela editoria de esportes e é apresentadora do Papo de Bola (Escola da Bola) e da Live Jay Sports.
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