Na última segunda-feira (06), uma lei de grande importância para pessoas que precisam de doação de cabelos foi sancionada em Ouro Preto. Trata-se do projeto de lei 1.329, de autoria do vereador Matheus Pacheco (PV). O PL dispõe da criação de um programa para incentivar o apoio para quem em está em tratamento de câncer ou perda capilar. A iniciativa faz parceria com o projeto de extensão da UFOP “Fios de Solidariedade”.
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O objetivo é incentivar a população a doar cabelos para que ONGs possam produzir perucas gratuitas para pessoas que necessitam. Para isso, a nova lei estabelece parcerias com as organizações para promover eventos, projetos e outras atividades relacionadas à iniciativa. Dessa forma, as perucas produzidas podem ser doadas para redes hospitalares especializadas no tratamento de pacientes com câncer, bem como outras entidades com objetivos semelhantes. As pessoas que doarem cabelos receberão um certificado que comprova a ação solidária.
O QUE DIZ O AUTOR DA LEI QUE INCENTIVA DOAÇÃO DE CABELOS EM OURO PRETO
Em entrevista à Rádio Real FM, Matheus Pacheco ressaltou a importância da aprovação do projeto na semana do Dia da Mulher, além de trazer uma contextualização maior sobre a questão.
Este projeto de lei é no sentido de buscar fomento, um incentivo da Prefeitura e também recursos para que este projeto possa efetivamente continuar em nossa cidade. Nós sabemos que os projetos da UFOP, eles passam, as pessoas passam, as iniciativas passam. E em conversa com a Rosana, que é uma farmacêutica que sempre teve a frente do do projeto lá na UFOP. Nós falamos: Vamos Construir essa lei! Construímos, apresentamos na Câmara e ontem nós tivemos a oportunidade de ter esta lei sancionada pela vice prefeita.
Disse Matheus em entrevista à Real.
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MAIS LEIS SANCIONADAS EM OURO PRETO
Além deste projeto, Matheus teve outra proposta sua sancionada. Em cerimônia no auditório do IFMG, com a presença de Duda Salabert (PDT-MG), foi sancionada a Lei Clarissa Fernandes, que reconhece no município de Ouro Preto a língua brasileira de sinais. Matheus também falou sobre esse evento:
É uma lei que trata sobre o direito linguístico e ao acesso as pessoas da comunidade surda. É para que eles possam ter intérpretes, também para que as nossas escolas possam estar preparadas para o entendimento e o conhecimento da língua de sinais. Nós fizemos uma grande homenagem à professora Clarissa Fernandes, que faleceu em setembro do ano passado, vítima de um acidente de trânsito e era mentora era articuladora. Ela era a ativista que nos impulsionava a poder produzir esta lei, além de também lutar aí por políticas públicas tanto para educação quanto à inclusão.
Disse à Rádio Real FM.
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Jornalista formado pela Universidade Federal de Ouro Preto, com passagens por Esporte News Mundo, Blog 4-3-3 e Agência Primaz.
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