Mostra Tiradentes começa nesta sexta com programação gratuita

Mostra Tiradentes começa nesta sexta com programação gratuita

A 28ª Mostra de Cinema de Tiradentes abre o calendário audiovisual de 2025, entre os dias 24 de janeiro e 1º de fevereiro na cidade histórica mineira apresentando ao público a diversidade da produção cinematográfica brasileira em 140 filmes de todas as regiões do Brasil – 43 longas, 1 média e 96 curtas-metragens vindos de 21 estados – São Paulo (35), Rio de Janeiro (32), Minas Gerais (24), Ceará (10), Pernambuco (7), Rio Grande do Sul (7), Espírito Santo (6), Distrito Federal (5), Rio Grande do Norte (5), Alagoas (4), Paraná (4), Bahia (3), Santa Catarina (2), Acre (2), Goiás (2), Mato Grosso do Sul (1), Mato Grosso (1), Amazonas (1), Paraíba (1), Pará (1), Sergipe (1), divididos em 62 sessões que acontecem em três espaços de cinema instalados na cidade: Cine-Praça, Cine-Tenda e Cine-Teatro.

“A Mostra Tiradentes transforma a cidade histórica mineira na capital do cinema brasileiro, reafirma seu papel como plataforma de lançamento do cinema brasileiro contemporâneo e ponto de encontro de cineastas, críticos, pesquisadores, profissionais do audiovisual e da cultura, acadêmicos, estudantes e espectadores. Ocupa lugar de destaque no centro da história do audiovisual e no circuito de festivais realizados no Brasil e oferece um ambiente de negócios, de gestação de parcerias profissionais, de inovação e tendências, de interação crítica no cinema. Um espaço de estímulo à novas produções e, ainda de internacionalização do cinema brasileiro”, destaca Raquel Hallak, diretora da Universo Produção e coordenadora geral da Mostra Tiradentes. 

A abertura da 28ª Mostra Tiradentes acontece no dia 24 de janeiro, sexta-feira, às 20h30, no Cine-Tenda com a pré-estreia mundial de “Girassol Vermelho”, novo longa-metragem do diretor mineiro Éder Santos, extensão de um de seus trabalhos mais aclamados que se tornou uma ficção protagonizada por um elenco estrelado, formado por Daniel de Oliveira, Chico Diaz e Bárbara Paz. No dia seguinte, às 10horas, tem início o 28º Seminário do Cinema Brasileiro com a mesa inaugural apresentando a temática desta edição “Que cinema é esse?” sob a perspectiva dos curadores Camila Vieira, curadora de curta, e Francis Vogner dos Reis, coordenador curatorial, programador e curador de longas.

Este ano, a Mostra homenageia o trabalho da atriz Bruna Linzmeyer, reconhecida por sua versatilidade e coragem em papéis marcantes e por sua contribuição ao cinema e ao ativismo de causas sociais e culturais. Uma retrospectiva de alguns de seus trabalhos consta na programação e inclui os filmes “O Vento Frio que a Chuva Traz”, Neville d’Almeida; “Cidade; Campo” (2024), Juliana Rojas; “Baby” (2024), Marcelo Caetano; “Notícia Populares (episódio 6)”, Marcelo Caetano; “Uma Paciência Selvagem me Trouxe até Aqui” (2021), Eri Sarmet; “Se Eu to Aqui é por Mistério” (2024), Clari Ribeiro; “Medusa” (2021), Anita Rocha da Silveira; “O Filme da Minha Vida” (2017), Selton Mello; “O Grande Circo Místico” (2018), Cacá Diegues; e “Alfazema” (2019), Sabrina Fidalgo.

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A temática da Mostra Tiradentes deste ano é  “Que cinema é esse?” 

Tiradentes se tornou referência por programar um cinema que aposta no processo criativo, na liberdade de expressão e na imaginação de novos mundos. O desafio da temática “Que cinema é esse?” é o de indagar o ponto em que essa produção está agora. “É preciso que o cinema brasileiro se arrisque a fazer perguntas novas, se arrisque a sair do já conhecido, seja na criação dos filmes, na elaboração das políticas públicas e estruturais do setor, na eleição de nossas prioridades, na nossa própria linguagem no debate público e no forjamento das novas ideias”, destaca Francis Vogner dos Reis, coordenador curatorial. 

Para Francis, a pergunta da temática estimula olhar uma multiplicidade de produções, muitas vezes desconhecidas ou fora do circuito tradicional. “O cinema não é ‘o’ cinema, mas ‘os’ cinemas, compostos por uma dinâmica povoada de olhares, práticas e ideias contrastantes. É necessário preservar e restaurar filmes, fazer pesquisa e crítica, programar obras e formar novos públicos. Tudo isso faz parte do ato de ‘fazer cinema’, mas é preciso também reconhecer as distinções e hierarquias dentro dessa multiplicidade”, diz ele.

Além de se espalhar por vários filmes da programação, a temática estará presente em dois títulos específicos: os longas-metragens “Relâmpagos de Críticas, Murmúrios de Metafísicas”, de Julio Bressane e Rodrigo Lima, e “Odradek”, de Guilherme de Almeida Prado.

FILMES

Os 140 filmes em Tiradentes, entre curtas e longas, estarão distribuídos nas seguintes mostras: Olhos Livres, Aurora, Homenagem, Autorias, Temática, Vertentes, Clássicos de Tiradentes, Praça, Foco, Formação, Panorama, Jovem, Valores, CineEmbraturLab, Debate, Território Mineiro e Conexão BCM. Para ampliar a experiência, vários títulos ou conjunto de títulos contarão com debates nos Encontros com os Filmes, no Cine-Teatro, na presença de diretores, equipes de produção e convidados especiais.

Mostra Olhos Livres passa a ser avaliada pelo Júri Oficial, enquanto a Mostra Aurora será avaliada pelo Júri Jovem com sessões no fim da tarde. Além disso, a Aurora agora passa a contar com filmes exclusivamente de cineastas em seu primeiro longa-metragem. A decisão reflete mudanças observadas no panorama do cinema independente ao longo dos últimos anos. Quando a Aurora foi criada pelo curador Cléber Eduardo em 2008, o cenário da produção independente, de baixo ou baixíssimo orçamento, ainda estava se consolidando e buscava identidades. Com o tempo, esse campo ganhou forma e maturidade e modificou as trajetórias de seus realizadores. Os filmes selecionados para a Olhos Livres em 2025 são “Prédio Vazio” (ES), de Rodrigo Aragão; “A Primavera” (PE), de Daniel Aragão e Sergio Bivar; “Deuses da Peste” (SP/MG), de Gabriela Luíza e Tiago Mata Machado; “O Mundo dos Mortos” (RJ), de Pedro Tavares; “As Muitas Mortes de Antônio Parreiras” (RJ e CE), de Lucas Parente; “A Vida Secreta de Meus Três Homens” (PE), de Letícia Simões; e “Batguano Returns – Roben na Estrada” (PB), de Tavinho Teixeira e Frederico Benevides.

Em sua 18a versão, a Aurora é espaço exclusivo de primeiros longas-metragens. Com isso, a curadoria preserva o conceito original do recorte, que é o de apontar e descobrir realizadores em trabalhos iniciais na direção e os rumos do cinema contemporâneo brasileiros. Os títulos serão avaliados pelo Júri Jovem. Os selecionados para esta primeira edição da nova fase da Aurora são “Margeado” (ES), de Diego Zon; “Um Minuto é uma Eternidade para Quem está Sofrendo” (SE), de Fábio Rogério e Wesley Pereira de Castro; “Nem Deus é tão Justo quanto seus Jeans” (SP), de Sergio Silva; “Kickflip” (SP), de Lucca Filippin; “Cartografia das Ondas” (RJ), de Heloisa Machado; e “Resumo da Ópera” (CE), de Honório Félix e Breno de Lacerda.

O sentido que soa mais latente no conjunto da Mostra Autorias em 2025 é o de uma ênfase nas trocas e nas transformações. Seja na duplicidade dos músicos que conduzem “Centro Ilusão” (CE), de Pedro Diógenes, cuja permuta (histórica, estética, libidinal) é central como tarefa do trajeto fílmico, ou na fantasmagoria da correspondência de Lota de Macedo Soares habitando a escuridão presente do parque urbano carioca em “Para Lota” (RJ), de Bruno Safadi e Ricardo Pretti, nas variações entre contar e ver, simbolizar e ser, entre humano e coisa, textura e vida, entre si e outro, que experimentamos em “Uma Montanha em Movimento” (SP), de Caetano Gotardo, ou nas interações corporais e subjetivas tornadas jogos de montar e desmontar, em “Parque de Diversões” (MG), de Ricardo Alves Jr. As peças se apresentam para, no trajeto dos filmes, tornarem-se outras. E a possível autobiografia familiar de Sueli Maxakali se torna uma jornada essencialmente coletiva em “Yõg Ãtak: Meu Pai, Kaiowá” (MG/MS), de Isael Maxakali, Luisa Lanna, Sueli Maxakali e Roberto Romero, em que toda uma comunidade humana e extra-humana participa, entre presenças e projeções.

As exibições da Mostra Praça são um dos pontos de culminância do aspecto coletivo e comunitário que marca a Mostra de Tiradentes. As centenas de pessoas que se juntam na Praça Tiradentes estão ao mesmo tempo interagindo e experimentando o espaço da cidade, seu contexto imediato, às vezes envolvidos em outras atividades simultaneamente, o que exige da curadoria refletir e trabalhar ideias de coletividade que aparecem nos próprios filmes de diferentes formas. Este ano, a programação de longas-metragens da praça inclui “Malês” (RJ), de Antônio Pitanga; “Milton Bituca Nascimento” (SP), de Flavia Moraes; “3 Obás de Xangô” (RJ/BA), de Sergio Machado; “Alma Negra: Do Quilombo ao Baile” (SP), de Flavio Frederico; e “Kasa Branca” (RJ), de Luciano Vidigal. Além disso, haverá três sessões com um total de 15 curtas-metragens.

Na segunda edição dos Clássicos de Tiradentes, serão apresentados filmes que deram rumos fundamentais à Mostra como espaço de invenção e projeção visionária: “Conceição – Autor bom é Autor Morto” (RJ), de André Sampaio, Cynthia Sims, Daniel Caetano, Guilherme Sarmiento e Samantha Ribeiro, exibido no evento em 2007 e que serviu de prévia do que viria a ser a Mostra Aurora, criada no ano seguinte; e o curta-metragem “Maldição Tropical” (RJ), de Luísa Marques e Darks Miranda, que em 2017 disputou a Mostra Foco no ano seguinte à derrubada da presidente Dilma Rousseff e trouxe a impressão amarga de que o Brasil é, e sob certo aspecto sempre foi, uma ruína do futuro. O filme se afixou na memória de quem viu e segue como um dos mais misteriosos objetos que passaram pela Foco.

Nos curtas-metragens, serão 96 filmes. Os títulos escolhidos são distribuídos nas mostras Foco (13), Formação (13), Panorama (24), Praça (15), Homenagem (3) Jovem (5), Valores (4), CineEmbraturLab (4), Mostrinha (6), Clássicos de Tiradentes (1) e Território Mineiro (8). Entre elas, a Foco tem avaliação do Júri da Crítica e mantém o perfil da pluralidade e radicalidade, atenta à emergência de expressões sofisticadas de quem está começando pelo curta ou de cineastas experientes que continuam explorando o formato como meio de experimentação e refinamento.

Na Mostra Praça, entre os longas, há predominância de ficções, com presença forte de elementos da história do país. O grande sucesso “Mussum – O Filmis”, de Silvio Guindane, trata da trajetória de um músico e comediante essencial no imaginário brasileiro, enquanto o drama familiar “A Festa de Leo”, de Gustavo Melo e Luciana Bezerra e produzido pelo coletivo popular Nós do Morro, mostra a luta de uma mãe na tentativa de salvar a vida do pai de seu filho, dependente químico. “As Primeiras”, de Adriana Yañez, é um documentário sobre grupo de mulheres cariocas de 60 anos que formaram a primeira seleção feminina de futebol do Brasil, numa época em que o esporte era proibido de ser praticado por elas. Entre os longas da Praça, há ainda as ficções “Mais um dia Zona Norte”, de Allan Ribeiro, vencedor de sete candangos no último festival de Brasília, incluindo o de melhor filme, que é uma crônica suburbana carioca e “Saideira”, de Júlio Taubkin e Pedro Arantes.

Na Mostra Vertentes, “Oeste Outra Vez” (GO), de Erico Rassi, explora o sertão de Goiás com referências ao faroeste, mas troca o embate mortal pelo tédio da escassez; em vez do ouro e da conquista típicos do western clássico, o filme aborda a ausência de perspectivas no coração do Brasil. Já “Sem Vergonha” (RJ), de Rafael Saar, tem Maria Alcina interpretando sua própria biografia, em uma celebração de exuberância e teatralidade. Incorporando a chanchada e o teatro de revista, o filme resgata a irreverência dessas formas artísticas enquanto questiona os limites entre arte e realidade. A pungência de Alcina dá profundidade à encenação, evocando reflexões sobre identidade e autobiografia.

Em Tiradentes a Conexão Bracil CineMundi promove sessões Work in Progress, com filmes em processo de finalização que são vistos por consultores e convidados especializados na indústria do audiovisual. Em 2025 os filmes WIP são: “Nós a Sós” (RS), de Márcio Picoli e Victor Di Marco; “Morte e Vida Madalena” (CE), de Guto Parente; “A Voz de Deus” (SP), de Miguel Antunes Ramos; “Não Estamos Sonhando” (CE), de Ulisses Arthur; e “O Monstro” (SP), de Helena Guerra.

filme de encerramento, na noite de 1o de fevereiro, será “Suçuarana” (MG), mais recente projeto da produtora mineira Anavilhana Filmes, é a primeira direção compartilhada de Clarissa Campolina e Sérgio Borges no formato de longa-metragem.

SEMINÁRIO | DEBATES | ENCONTROS | RODAS DE CONVERSA

28o Seminário do Cinema Brasileiro passa por algumas modificações este ano. Os Encontros com os Filmes relativos à mostra Olhos Livres contam com presenças de comentadores fixos, dividindo espaço com realizadores e público. Os críticos e pesquisadores Bernardo OliveiraEwerton Belico e Alana Falcão serão responsáveis por mediar e comentar os títulos que concorrem ao Júri Oficial. Somam-se ainda os Encontros de Cinema no Cine-Lounge, com convidados especiais, entre eles Chico Diazfamília PitangaLeonardo Boff e Rodrigo Aragão; e no Cine-Praça, com bate-papos de todos os filmes exibidos ao ar livre e com a presença de atores, diretores e membros de equipes.

3º FÓRUM DE TIRADENTES – ENCONTROS PELO AUDIOVISUAL BRASILEIRO

Iniciativa de sucesso e vanguarda, o Fórum de Tiradentes – Encontros pelo Audiovisual Brasileiro realiza sua terceira edição e segue como ponto de encontro para diversos segmentos do audiovisual brasileiro na busca por diagnóstico dos pontos críticos da atividade. São mais de 50 profissionais em cinco grupos de trabalho – formação, produção, exibição/difusão, distribuição e circulação e preservação, para esboçar recomendações específicas e transversais, adotando por premissas orientadas os eixos: descentralização, diversidade, democracia, desenvolvimento econômico e social. 

O objetivo é contribuir para a construção de uma percepção mais ampla das questões a serem enfrentadas, de forma a contemplar o conjunto de aspectos econômicos, sociais e culturais inscritos na atividade audiovisual, tendo por atenção prioritária o fortalecimento do ecossistema audiovisual, das cadeias produtivas regionais e assegurando a diversidade de expressão. 

Algumas das representações políticas confirmadas no Fórum são: Benedita da Silva – Deputada Federal (RJ); Eliane Parreiras – Secretária Municipal de Cultura de Belo Horizonte e presidente do Fórum Nacional de Secretários e Gestores de Cultura das Capitais e Municípios Associados (MG); Joelma Gonzaga – Secretário do Audiovisual do Ministério da Cultura (DF); Roberta Cristina Martins – Secretária Nacional dos Comitês de Cultura – MinC (DF); Leonardo Boff – teólogo, escritor, filósofo e professor (RJ); Márcio Tavares – Secretário Executivo do Ministério da Cultura (DF); Paulo de Tarso Morais – Procurador-geral de Justiça do Ministério Público de Minas Gerais (MG); Álvaro Damião, Prefeito de Belo Horizonte.

CONEXÃO BRASIL CINEMUNDI

Brasil CineMundi – International Coprodution Meeting é o evento de mercado do cinema brasileiro que acontece em edições anuais e consecutivas desde 2010, em Belo Horizonte (MG). Consolidado como ambiente de mercado e plataforma de rede de contatos e negócios, o evento faz a conexão entre a produção brasileira e a indústria audiovisual, com ações de cooperação e intercâmbio e encontros de negócios.

Pelo quarto ano, acontece a Conexão Brasil CineMundi durante a Mostra de Tiradentes, numa edição itinerante do programa que conta com a apresentação de longas brasileiros na fase Work In Progress (WIP) – Corte Final. A curadoria é novamente de Cleber EduardoPedro Butcher e Claire Allouche, com selecionou cinco filmes em finalização para sessões fechadas a uma plateia de profissionais da indústria audiovisual internacional e nacional, além de encontros e atividades formativas voltadas ao mercado internacional.

PROGRAMA DE FORMAÇÃO | OFICINAS

A programação formativa diversificada e gratuita para os públicos adulto, jovens e crianças abordam, de forma prática, temas que vão da dramaturgia à direção de cinema. Para a 28ª Mostra de Cinema de Tiradentes, o programa oferece 340 vagas em 15 modalidades – seis oficinas para o público adulto e três para o público jovem, dois laboratórios de desenvolvimento de projetos, uma programação de Residência Crítica e três workshops. Ao todos são oferecidas 340 vagas para atividades que buscam promover a formação e a capacitação técnica para o mercado de cinema…

Residência Crítica é um programa que vai selecionar seis pessoas entre 30 inscritos para uma vivência formativa em crítica e debates sobre cinema brasileiro contemporâneo, com a produção de textos que serão publicados no blog da Residência. Os participantes terão encontros com pesquisadores, críticos e curadores, além de oficinas de textos com mentoria especializada. Tem coordenação de Cleber Eduardo e Francis Vogner dos Reis, mentoria de Bernardo Oliveira, Ewerton Belico e Alana Falcão e palestras com Camila Vieira, Juliano Gomes e Lorenna Rocha.

Já as oficinas incluem: “Assistência de Direção para Cinema”, ministrada por Renan Barbosa Brandão; “Introdução à Produção Executiva no Audiovisual”, conduzida por Camilo Cavalcanti; “Dramaturgias do Corpoespaço”, com Marcelo Aquino; “Oficina Prática de Argumento”, com Ana Pacheco; “A Pesquisa Audiovisual: Métodos, Ferramentas e Usos no Cinema Documental”, apresentada por Fernando Sousa e Gabriel Barbosa; e “A Criação no Documentário e o Documentário de Criação”, ministrada por Joel Pizzini.

A Mostra ainda oferece dois laboratórios: o Cinemundi Lab, com o “Laboratório de Desenvolvimento de Projetos de Longas | ProjetoLab”, ministrado por Joana Oliveira e Julia Nogueira, de 25 a 28 de janeiro, das 14h às 18h, com carga horária de 16 horas e 8 vagas para projetos de longa de ficção, totalizando 16 participantes a partir de 18 anos. E o “Laboratório de Projetos de Documentário | Imersão DocBrasil”, com Cleber Eduardo, que acontecerá de 27 a 31 de janeiro, das 14h às 18h, com carga horária de 20 horas e 4 vagas para projetos de longa documentário, totalizando 8 participantes a partir de 18 anos.

A 28ª Mostra Tiradentes oferecerá três workshops que dialogam com os desafios e as transformações do cinema contemporâneo. “Internacionalização do Curta-Metragem Brasileiro” explorará estratégias de distribuição e licenciamento de curtas nos mercados nacional e internacional, ajudando realizadores a compreenderem o cenário global. Já o “A Arte de Criar com IA” trará um panorama das principais ferramentas de inteligência artificial para produção audiovisual, com uma atividade prática em que os participantes criarão curtas-metragens usando essas tecnologias. Por fim, o “Workshop de Roteiro: Novas Velhas Histórias” provocará reflexões sobre tendências narrativas, analisando a tensão entre o tradicional melodrama e novas formas de contar histórias no cinema e streaming, inspirando-se em debates históricos para encontrar caminhos para o futuro.

MOSTRINHA

Com parte de sua programação voltada às crianças, visando o entretenimento e a educação como parte das ações do evento em atenção à comunidade, a Mostra de Tiradentes exibe em 2025 na Mostrinha “Dentro da Caixinha – Mundo de Papel” (MG), de Guilherme Reis, e “A Mensagem de Jequi” (MG), de Igor Amin, além de curtas-metragens. Ambos os filmes buscam conectar ou reconectar as crianças aos temas e questão do mundo à sua volta e desperta a atenção delas para a responsabilidade com o contexto no qual vivem.

ARTE | PERFORMANCES, CORTEJO, EXPOSIÇÕES, SHOWS, LANÇAMENTO DE LIVROS

Arte por toda a parte. As ruas tricentenárias de Tiradentes serão embaladas por cores, música, artes cênicas, sons e imagens durante a 28a Mostra de Cinema de Tiradentes. Serão quatro performances audiovisuaistrês exposições temáticas, cinco lançamentos de livros, dois teatros de rua, um cortejo da arte, cinco shows musicais fazendo a conexão do cinema com as outras artes, expressões artísticas da cultura brasileira. Dentre os destaques está o show da cantora Juçara Marçal com Kiko Dinucci; da banda Truck do Desejo; e do DJ Janot.

MOSTRA #EUFAÇOAMOSTRA

Em sua segunda edição, a Mostra #EuFaçoaMostra reúne 12 filmes de um minuto enviados a partir de uma chamada nas redes sociais do evento. A proposta foi estimular participação ativa da comunidade da Mostra Tiradentes na criação audiovisual, proporcionando a oportunidade de expressar interpretações sobre a temática da 28ª Mostra Tiradentes, “Que cinema é esse?”, por meio de vídeos curtos na vertical. Como resultado, uma seleção de filmes sensíveis, inventivos e inquietantes que o público vai poder conhecer em diferentes canais: na plataforma mostratiradentes.com.br, integrando a programação online da Mostra; no nosso canal no Instagram (@universoproducao); e presencialmente na cidade mineira em projeção no Cine-Lounge.

O QUE VOCÊ VAI VER NA PROGRAMAÇÃO ONLINE? 

Diversos títulos da 28ª Mostra de Cinema de Tiradentes integrarão a programação online do evento, que vai reunir títulos, alguns exibidos apenas neste formato, na plataforma do evento mostratiradentes.com.br. A seleção inclui títulos da Mostra Panorama e da Mostra Homenagem e serão disponibilizados para visualização entre os dias 24 de janeiro e 1 de fevereiro, simultaneamente à realização da programação presencial da Mostra na cidade mineira. Também um recorte especial da Mostra estará disponível na plataforma IC Play, do dia 3 ao dia 16 de fevereiro: https://www.itauculturalplay.com.br/.

Além disso, os debates conceituais e a abertura e encerramento do evento serão disponibilizados na plataforma do evento e no youtube da Universo Produção.

PREMIAÇÃO

Nesta edição, a Universo Produção irá oferecer premiação em dinheiro para os vencedores das Mostras Aurora, Olhos Livres, Foco e Formação. Além disso, a 28a Mostra Tiradentes conta com uma rede de parceiros que distribuem premiações em várias categorias. São eles:

Prêmio Festival Scope

A Universo Produção em parceria com a plataforma Festival Scope Pro oferece o Prêmio Festival Scope para filmes da programação da 28ª Mostra de Cinema de Tiradentes. Essa premiação tem o objetivo de criar oportunidades de distribuição e programação para filmes e talentos independentes do cinema brasileiro. O prêmio consiste na divulgação e disponibilização dos filmes na plataforma para profissionais da indústria cinematográfica no mundo todo. Ao todo, vinte filmes serão premiados: os longas das mostras Aurora e Olhos Livres, os filmes vencedores das mostras Autorias, Foco e Formação, os vencedores dos prêmios Canal Brasil de Curtas e Helena Ignez, e o curta e o longa escolhidos pelo Júri Popular.

28ª MOSTRA DE CINEMA DE TIRADENTES CELEBRA RETORNO DA PETROBRAS COMO PATROCINADORA MASTER 

A 28ª Mostra de Cinema de Tiradentes, um dos mais relevantes eventos do audiovisual brasileiro, celebra o retorno da PETROBRAS como patrocinadora máster, reforçando seu compromisso com o desenvolvimento social, econômico e cultural por meio da arte. Com programação gratuita de 24 de janeiro a 1º de fevereiro, a Petrobras marca presença no “Cine Petrobras na Praça”, na “Mostra Valores” e no Cortejo da Arte, que homenageia a Serra São José. Reconhecida como uma das maiores apoiadoras da cultura no Brasil, a PETROBRAS, com atuação estratégica em Minas Gerais desde 1968 através da Refinaria Gabriel Passos (Regap), amplia seu impacto no estado ao conectar sua marca à cultura e à geração de oportunidades. O patrocínio máster da PETROBRAS na 28ª Mostra Tiradentes é um marco transformador, que traz novo fôlego para a promoção do cinema brasileiro e impulsiona trabalho e renda, reafirmando a cultura como motor de desenvolvimento e expansão global do cinema nacional.

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