Um dos suspeitos do assalto à joalheria em Ouro Preto foi preso pela Polícia Militar. Segundo a PM, o homem de 24 anos, proprietário da moto utilizada no crime, foi localizado em Ponte Nova, em uma operação em conjunto dos efetivos das duas cidades. Além do crime na Cidade Patrimônio Mundial, o suspeito ainda deve responder por drogas encontradas em sua residência, além da adulteração do número de chassi de um veículo, supostamente utilizado durante o crime. A corporação ainda revelou que o prejuízo estimado da loja foi de aproximadamente R$ 20 mil.
Nas informações enviadas à imprensa, a corporação detalhou o crime que chocou a cidade de Ouro Preto. Segundo o relato do funcionário à Polícia, dois homens entraram na loja – um deles usando capacete e o outro de boné e máscara – e anunciaram o assalto. Um dos assaltantes ordenou que uma funcionária colocasse joias em uma sacola, enquanto o outro se dirigiu a uma parte interna da loja, de onde retirou maletas pretas que também continham joias, guardando-as em uma mochila. Após a ação, a dupla fugiu do local em uma motocicleta cinza.
A PM iniciou imediatamente uma operação de rastreamento e, após diligências, descobriu que a motocicleta utilizada no roubo, uma Honda XRE de cor cinza, era clonada. O veículo foi identificado em circulação na cidade de Ponte Nova, que fica a cerca de 78 km de Ouro Preto. Durante a investigação, dois suspeitos foram identificados, e a PM de Ponte Nova localizou o proprietário da moto, um jovem de 24 anos.

Na residência do suspeito, os policiais encontraram uma arma de fogo (garrucha calibre .22), diversas porções de maconha e cocaína, além de três tabletes de maconha, uma balança de precisão e R$ 513 em dinheiro. Também foram apreendidas roupas — uma calça jeans clara, um par de botinas marrom claro e uma jaqueta preta — que são compatíveis com as vestimentas de um dos autores do roubo, conforme as imagens das câmeras de segurança.
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Durante o interrogatório, o suspeito apresentou versões contraditórias sobre onde estava no momento do crime. Inicialmente, afirmou que havia começado a trabalhar às 8h; depois, mudou a história dizendo que levou um carro para colocar insulfilm e começou a trabalhar 12h.
Ele confirmou ser o dono da motocicleta clonada, mas negou tê-la emprestado e se recusou a informar onde ela estava. Diante dos indícios e materiais encontrados, ele foi preso e levado à Delegacia de Polícia de plantão, juntamente com as drogas, a arma e os demais itens apreendidos.
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Jornalista formado pela Universidade Federal de Ouro Preto, com passagens por Esporte News Mundo, Blog 4-3-3 e Agência Primaz.