Prefeito de Itabirito define prazo para início da guarda armada no município

Elio da Mata (Cidadania) , prefeito de Itabirito, estipulou a data para início da atuação da Guarda Civil Municipal armada no município. Em entrevista à Rádio Real FM, o chefe do executivo abordou todo o processo que culminou nesta iniciativa e ainda destacou as outras melhorias na segurança pública que sua gestão vem implementando.

“Acreditamos que esse treinamento que está sendo realizado agora com os agentes será concluído até agosto, e, entre agosto e setembro, já teremos esse contingente pronto para nos atender no município”, disse Elio. Ao todo, 51 agentes foram aprovados e podem receber o porte de arma de fogo.

Vale destacar que da Mata é fruto da continuidade da última gestão, chefiada por Orlando Caldeira. O atual prefeito foi vice durante os seis anos do mandato anterior e venceu a eleição de 2024.

O Estatuto da Guarda foi aprovado em 2023 e desde então, os agentes têm passado por qualificação para iniciar a operação.

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Na entrevista, ressaltou que o armamento é apenas a etapa final de uma série de ações voltadas ao fortalecimento da segurança pública no município. Além disso, apontou que para as armas começarem a integrar a rotina dos agentes, um grande processo de adequação foi feito.

“A questão da Guarda Municipal passou por uma discussão com a comunidade, porque nem todos nós estamos prontos e preparados para portar uma arma sem uma série de regras e processos para que isso aconteça. É necessário trabalhar em conjunto com a Polícia Federal”, apontou.

“São cursos que precisam ser realizados, avaliações psicológicas que devem ser feitas. Nem todos os membros da Guarda têm condições de portar uma arma. Eles precisam estar preparados e treinados para isso. Portanto, armar a Guarda será a etapa final de todo esse processo”, complementou.

Em Ouro Preto, a discussão também tem ganhado corpo. Enquanto os Guardas e alguns setores da população clamam pela instauração do armamento, o executivo municipal e outros membros da sociedade civil se colocam contra a implementação.

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