O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) registrou 2.137 focos de incêndio e queimadas em Minas Gerais no mês de agosto, o maior índice desde 2011, segundo levantamento do G1. Desses, 21 foram registrados nas cidades de Ouro Preto e Mariana.
Nos últimos 15 anos, apenas agosto de 2010 e 2011 tiveram mais focos registrados. Em 2010, o Inpe contabilizou 3.634 focos de incêndio no estado, e em 2011 foram 2.445. O ano de 2018 teve o menor número de queimadas, com 553 focos. Os dados deste ano representam um aumento de 107% em comparação ao mesmo mês de 2023.
Em Belo Horizonte, a capital amanheceu coberta por fumaça nos dias 24 e 25 de agosto. A combinação de calor intenso e baixa umidade agravou a sensação de desconforto na cidade.
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O problema das queimadas se estende por todo o Brasil. No Mato Grosso, por exemplo, houve um aumento de 260% em relação ao ano passado. No Pantanal, o crescimento foi alarmante: 3.316% no mesmo período. Em São Paulo, foram registrados 3.483 focos, o que levou à declaração de situação de emergência em 45 municípios por 180 dias devido aos incêndios florestais.
PARQUE DO ITACOLOMI EM OURO PRETO: INCÊNDIO DE GRANDES PROPORÇÕES
Ouro Preto registrou diversos focos de incêndio na última semana, com o maior deles ocorrendo no Parque do Itacolomi. O fogo, que começou na quarta-feira (21) em dois pontos distintos — Pocinho, em Ouro Preto, e Serrinha, em Mariana —, já dura mais de seis dias.
Brigadistas da região, com apoio do Corpo de Bombeiros e do Instituto Estadual de Florestas, estão trabalhando arduamente para conter as chamas, mas o difícil acesso ao local tem dificultado o controle do incêndio. Além do Parque do Itacolomi, Ouro Preto também enfrentou um grande incêndio na Serra de Itatiaia, na MG-129.
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Jornalista formado pela Universidade Federal de Ouro Preto, com passagens por Esporte News Mundo, Blog 4-3-3 e Agência Primaz.
