Após despachar o Corinthians, o Racing será o adversário do Cruzeiro na final da Copa Sul-Americana, marcada para o dia 23 de novembro, às 17h (de Brasília), no Estádio General Pablo Rojas, em Assunção, Paraguai. Este duelo representa, além da disputa pelo título, um desempate histórico em finais continentais, uma vez que Cruzeiro e Racing já se enfrentaram em duas decisões anteriores.
O confronto aconteceu pela antiga Supercopa dos Campeões da Libertadores ou Supercopa Libertadores, que foi um torneio de futebol oficial da CONMEBOL, que reunia todos os campeões da Copa Libertadores da América.
A primeira disputa entre as duas equipes ocorreu em 1988. Com jogos de ida e volta, a decisão teve seu desfecho no Mineirão. Naquela ocasião, o Racing venceu o primeiro jogo em casa por 2 a 1 e conseguiu segurar o ímpeto do Cruzeiro na volta, garantindo o título. Esse foi, inclusive, o último título internacional conquistado pelo clube argentino.
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Quatro anos depois, em 1992, o Cruzeiro teve sua revanche na mesma Supercopa, desta vez com juros. Apesar de o confronto decisivo estar previsto para o país vizinho, o escrete cruzeirrense comandado por Jair Pereira tratou de resolver a disputa já no Mineirão, aplicando uma goleada de 4 a 0, com gols de Roberto Gaúcho (2), Boiadeiro e Luís Fernando Flores.
O último embate entre Cruzeiro e Racing aconteceu na Libertadores de 2018, em que os clubes caíram no mesmo grupo. O Azul venceu o duelo em Belo Horizonte por 2 a 1 e foi derrotado na Argentina por 4 a 2. Ou seja, é mais um desempate o jogo de 2024.
Esses confrontos históricos tornam a final do dia 23 ainda mais especial. Em busca de reviver seus tempos de glória, as duas equipes tradicionais do futebol sul-americano medirão forças em um duelo cheio de histórias e expectativas.
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Jornalista formado pela Universidade Federal de Ouro Preto, com passagens por Esporte News Mundo, Blog 4-3-3 e Agência Primaz.
