Planos de saúde passarão a cobrir o remédio mais caro do mundo. A decisão é da ANS, a Agência Nacional de Saúde Suplementar.
Em reunião nesta semana, a diretoria colegiada da Agência aprovou a incorporação de quatro novos medicamentos ao Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde. Um deles é o Zolgensma, que é a droga usada no tratamento de Atrofia Muscular Espinhal em bebês com até 6 meses, com AME tipo I.
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Atrofia Muscular Espinhal (AME)
A AME é como é popularmente chamada a doença é rara e degenerativa; é uma doença passada de pais para filhos e que interfere na capacidade do corpo de produzir uma proteína essencial para a sobrevivência dos neurônios motores, que são as células responsáveis por gestos como caminhar, comer, falar e até mesmo respirar
A AME varia do tipo 0, que acomete o bebê antes mesmo do nascimento, até o grau 4, quando os sinais se manifestam já na idade adulta
O medicamento que agora será coberto pelos convênios também passou a ser fornecido pelo SUS em dezembro, depois de análise da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias ao Sistema Único de Saúde, o Conitec, e todo o processo de consulta pública.
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O remédio mais caro do mundo é produzido em laboratório nos Estados Unidos e custa cerca de R$ 7 milhões
As outras três tecnologias que também passam a ser oferecidas aos usuários dos planos de saúde, por determinação da ANS, são o Dupilumabe, para o tratamento de pacientes adultos com dermatite atópica grave, o Zanubrutinibe, para tratamento de pacientes adultos com linfoma de células do manto que receberam pelo menos uma terapia anterior; e o ROMOSOZUMABE, para o tratamento de mulheres com osteoporose na pós-menopausa, a partir dos 70 anos, e que falharam no tratamento medicamentoso.
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