Fundação Gorceix e Prefeitura apresentam nova fase do Plano Diretor de Ouro Preto

Fundação Gorceix apresenta nova fase do Plano Diretor de Ouro Preto

A Fundação Gorceix e a Prefeitura anunciaram uma nova fase na revisão do Plano Diretor de Ouro Preto, enfatizando a participação ativa da comunidade na elaboração deste documento crucial para o desenvolvimento urbano da cidade histórica. Na entrevista coletiva convocada na última sexta (01), na sede da Prefeitura, o núcleo gestor da revisão e o executivo da cidade detalharam os progressos realizados até o momento e os próximos passos deste processo significativo.

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Na coletiva, estiveram presentes o prefeito Angelo Oswaldo, a vice Regina Braga, o secretário de Governo Yuri Assunção, a secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação Camila Sardinha, o presidente da Câmara Zé do Binga e Ana  Schmidt, líder do núcleo gestor da revisão do Plano Diretor.

PARTICIPAÇÃO POPULAR

Um dos aspectos mais destacados da primeira parte da revisão foi participação popular. A Fundação Gorceix organizou uma série de oficinas participativas em todo o território, abrangendo 12 distritos da cidade, além da sede. Nestas oficinas, os moradores tiveram a oportunidade de expressar suas preocupações e demandas em relação ao futuro de Ouro Preto.

A arquiteta Ana Schmidt foi a voz da Fundação no encontro com a imprensa. Ela relatou que durante essas oficinas, foram abordados 24 temas cruciais relacionados ao Plano Diretor, abrangendo questões ambientais, patrimônio histórico, mobilidade urbana, habitação de interesse social, infraestrutura e muito mais. Grupos de 10 pessoas se reuniram para discutir ativamente esses tópicos e apresentar suas ideias e sugestões.

“Realizamos oficinas abordando toda a temática relacionada ao Plano Diretor, ou seja, todas as questões que impactam a vida das pessoas, tanto em seus locais de moradia quanto na trajetória que percorrem para trabalhar e buscar serviços”

Revelou Ana Schmidt.
Ana Schmidt explicando as fases do Plano Direto. Foto: Igor Varejano

Após a coleta de informações nas oficinas participativas, a equipe multidisciplinar da Fundação Gorceix está atualmente empenhada na análise técnica dos dados, visando consolidar as contribuições da comunidade. Isso inclui estudos e pesquisas técnicas para fundamentar as decisões futuras na revisão do Plano Diretor de Ouro Preto.

Camila Sardinha, secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação de Ouro Preto, destaca a importância da participação da comunidade no processo e explicou os avanços até o momento. Ela ressaltou que, embora essas oficinas tenham ocorrido, o processo de participação ainda não está finalizado, incentivando as pessoas a continuarem contribuindo.

Estamos compilando essa leitura comunitária junto com a análise técnica que está sendo realizada em colaboração com as secretarias e a equipe multidisciplinar da Fundação Gorceix, com o objetivo de obter um mapeamento da cidade que combine um diagnóstico técnico com a expressão dos desejos e opiniões da população

disse Camila ao Galilé.
A secretaria Camila Sardinha. Foto: Igor Varejano

A NOVA FASE DO PLANO DIRETOR

Na coletiva, foi enfatizada que próxima etapa crucial será a criação de um diagnóstico técnico baseado nas informações coletadas. Esse diagnóstico identificará as principais demandas e prioridades da comunidade em relação ao Plano Diretor. A partir daí, a população será novamente convidada a participar, com a realização de consultas públicas e uma audiência pública planejada para discutir o material produzido até o momento.

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Após a fase de consulta e audiência pública, o processo avançará para a elaboração de propostas, diretrizes e planos de curto, médio e longo prazo. Essas propostas serão desenvolvidas em colaboração com a comunidade, garantindo que as necessidades e desejos dos moradores sejam refletidos nas futuras diretrizes urbanas da cidade.

Para elaborar esse diagnóstico técnico, após a integração dessas duas perspectivas, vamos realizar mapeamentos de todas as questões. Em seguida, passaremos por um processo de análise de participação, no qual iremos apresentar esse diagnóstico à população, identificando suas demandas. Posteriormente, avaliaremos as contribuições recebidas e organizaremos uma audiência pública para discutir o material.

finalizou Ana Schmidt

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