O Teatro Municipal Dom Silvério Gomes Pimenta, o teatro mais novo do Brasil, teve sessões lotadas, ingressos esgotados em segundos e filas de espera gigantescas no Festival Pop de Teatro. A estimativa da organização é que o festival atraiu público de aproximadamente 1200 pessoas. O acesso às sessões foi totalmente gratuito com intérprete de libras e apostila em braille.
O Festival de Popularização de Teatro aconteceu entre os dias 17 e 19 de julho, com uma programação variada, para todas as idades e gostos. Além do legado artístico, o festival se consolida como um importante evento de fomento da economia local ao aquecer o comércio e beneficiar direta e indiretamente cerca de 100 trabalhadores da cultura.
Quem abriu o evento foi a atriz mineira Gorete Milagres, que conquistou o público com o bordão “Ô, coitado!”. A empregada doméstica caipira que sai do interior de Minas Gerais para tentar a vida na cidade grande apareceu na TV pela primeira vez no humorístico “A praça é nossa” (SBT). Ganhou programa próprio – “Ô, coitado” – e participou dos humorísticos “SBT Palace Hotel”, “Show do Tom” (Record) e “Dedé e o Comando Maluco” (SBT). Gorete ressalta que cultura não é apenas shows de música. “Popularizar o teatro, ele devia ser uma palavra de ordem, né? Eu acho isso muito importante. Não é só shows, músicas que é cultura, o teatro pode até transformar vidas”, explica.
As crianças encheram o teatro para assistir o espetáculo “O Mágico de Oz”, da Divertidamente Produções. “Hoje, muitas das crianças, é a primeira vez que estão presenciando o teatro. Então, é mais importante ainda ter esses festivais que levam para lugares que não são os polos de arte, que vai fazer com que crianças tenham contato e tenham essa experiência e que seja incrível”, explica Ludmilla Rodrigues, atriz que faz o papel da Dorothy.
O evento homenageou a trajetória de 40 anos de sucesso do ator e comediante Pedro Bismarck nos palcos e na TV. Criador do personagem Nerso da Capitinga, ele fechou as apresentações no Teatro Municipal Dom Silvério Gomes Pimenta com o espetáculo “Rindo à Toa”, que reúne causos, piadas novas e clássicas que só mesmo Nerso da Capitinga sabe contar.
Pedro Bismarck parabeniza a iniciativa de realizar o Festival.. “Essa iniciativa da popularização do teatro é bastante louvável, é coisa extraordinária, porque estão formando público pra nós mesmos, olha que maravilha! É uma oportunidade que nós temos que aplaudir sempre”, ressalta.
De acordo com o coordenador do evento, Leandro Borba, o Festival de Popularização do Teatro de Congonhas fortalece a cultura teatral em Congonhas e populariza o acesso ao Teatro Municipal Dom Silvério Gomes Pimenta para a comunidade e para os visitantes da cidade histórica. “O Festival usa a linguagem cênica, em suas muitas formas, para criar uma experiência de apoio a novos artistas e de redescoberta do teatro para adultos e crianças. O nosso objetivo é que, ao participarem das atividades, os espectadores se sintam estimulados a consumir bens culturais e a frequentar outros eventos realizados no Teatro”, explica.
Por sua vez, Gilson Antunes, da Holofote, afirma que é uma honra ter produzido o festival no teatro mais novo do Brasil, após ter produzido na Casa da Ópera, o teatro mais antigo em funcionamento das Américas. “É importantíssimo esse tipo de evento para formação de público para o teatro. São espetáculos que o público via na TV e que vem pela primeira vez ao teatro pelos atores, como é o caso da Gorete e do Pedro. Vimos idosas felizes em assistir pessoalmente e nos relataram que nunca tinham entrado em um teatro”, ressalta.
O Festival de Popularização do Teatro de Congonhas é um projeto idealizado e realizado pela Enquanto Isso em Ouro Preto, com patrocínio master da J. Mendes, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet) do Governo Federal, e apoio da Prefeitura de Congonhas, com produção e comunicação da Holofote Cultural.
O evento integra a programação do 29º Festival de Inverno de Congonhas, que homenageia o multiartista Luciomar de Jesus. Também faz parte da campanha Inverno em Minas do Governo Estadual com o objetivo de posicionar Minas Gerais como um dos principais destinos turísticos do país na estação mais fria do ano, tanto pela pluralidade de atrativos e paisagens, que podem agradar qualquer perfil de viajante, quanto pela estrutura e riquezas culturais.
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J. Mendes
A J. Mendes se enxerga e se posiciona como agente transformador da sociedade. É uma empresa catalisadora do crescimento das comunidades onde está presente ao implantar mudanças econômicas e socioambientais de ganho mútuo. Com essa postura, promove os direitos humanos e a cidadania, respeitando a diversidade e contribuindo para transformar a sociedade.
Tudo isso porque prioriza as pessoas, considerando sempre as necessidades, características próprias e anseios dos indivíduos e da coletividade. A política social da empresa é um atestado de seus compromissos com o desenvolvimento da sociedade e, em âmbito maior, com o crescimento sustentável do País. Em resumo, para J. Mendes, a empresa e a comunidade devem caminhar juntos.
Sua atuação – em museus e centros culturais próprios, na preservação e valorização de patrimônios materiais e imateriais e nas múltiplas manifestações artísticas que realiza ou fomenta – está ligada à visão de que a cultura é instrumento de transformação social, capaz de gerar impacto positivo na vida das pessoas e construir um legado para as próximas gerações
O Jornal Geraes foi fundado no dia 01 de Julho de 2024, a partir da mudança do nome do Jornal Galilé, fundado em 1990. No dia 20/08/2022 o Jornal Galilé retornou as suas atividades por meio virtual, no entanto, no dia 01 de julho de 2024 resolveu mudar o nome para Jornal Geraes pela sua ampliação além das cidades da Região dos Inconfidentes, abordando toda Minas Gerais.
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