A empresa ACTECH (Alumina Chemical Technology) se manifestou nesta quarta-feira (7) sobre os registros de emissão atmosférica ocorridos na madrugada do último domingo, 4 de maio, em Ouro Preto. Em documento enviado ao Jornal Geraes, a companhia afirma que o material visível nas imagens divulgadas por moradores trata-se de vapor de água, e não de poluentes atmosféricos.
A nota técnica, assinada pela equipe de Comunicação da ACTECH, esclarece que o fenômeno observado se intensifica em períodos de frio devido à inversão térmica — uma condição atmosférica que forma uma camada de ar quente acima do ar frio, impedindo a dispersão dos vapores. “A inversão térmica age como um ‘tampão’, bloqueando a circulação natural dos ventos”, diz a empresa. Isso faria com que o vapor permaneça próximo ao solo por mais tempo, podendo ser confundido com fumaça ou poluentes.
A ACTECH também informa que utiliza biomassa de eucalipto como combustível em suas caldeiras, substituindo o óleo BPF (combustível fóssil), o que, segundo a empresa, contribui para a redução das emissões de dióxido de carbono (CO₂) e reforça o compromisso com práticas mais sustentáveis.
Além disso, a companhia afirma que realiza monitoramento ambiental contínuo, incluindo qualidade do ar, ruído e emissão de vapores, com acompanhamento por meio de laudos técnicos e laboratórios credenciados. Esses documentos, segundo a ACTECH, são disponibilizados ao público em seu site oficial (www.actechbr.com.br).
“A ACTECH segue todos os padrões ambientais e de segurança exigidos pela legislação vigente”, afirma o texto. “Reforçamos ainda que estamos à disposição da comunidade pelo Canal Aberto, através de nosso Instagram ou site”, informa a empresa.
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Contexto
A manifestação da empresa foi motivada por vídeos e relatos de moradores de bairros como Bauxita, Saramenha, Vila Operária e Vila dos Engenheiros, que denunciaram a emissão de fumaça durante a madrugada de 4 de maio. O vereador Wanderley Kuruzu (PT) também comentou o caso nas redes sociais, questionando se as emissões estariam dentro das normas técnicas ambientais.
A fábrica de alumínio tem uma longa história em Ouro Preto, operando desde 1940. A planta já pertenceu à Elquisa, Alcan e Novelis, sendo atualmente gerida pela ACTECH, que emprega mais de 500 pessoas. A produção de alumínio exige rígido controle ambiental, devido à emissão de gases e partículas durante o processo industrial. Em abril de 2024, a ACTECH divulgou um relatório técnico sobre o desempenho dos fornos A e B, apontando que os índices de emissão registrados estariam dentro dos parâmetros legais.
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Bacharel em jornalismo pela Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop), com passagens por Jornal O Espeto, Território Notícias e Portal Mais Minas.
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