Alex Salvador (PSD), candidato à prefeitura de Itabirito, concorrerá às Eleições sob júdice. O candidato teve sua categoria indeferida, mas mantém recurso em andamento.
Na última quarta-feira (11), o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) negou o pedido de revisão criminal sobre a condenação de Alex Salvador por peculato, referente ao uso indevido de diárias da Câmara Municipal de Itabirito, em 2011.
Dessa maneira, o ex-prefeito da cidade teve sua candidatura indeferida, mas isso não significa, por ora, que ele não poderá ser votado.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) define a situação eleitoral de Alex Salvador como “ausência de condição de elegibilidade”. O site da Justiça Eleitoral também usa o termo “indeferido com recurso” e apresenta a seguinte justificativa.
“Candidatura não regular e com pedido de registro julgado indeferido; no entanto, há recurso interposto contra essa decisão e aguarda julgamento por instância superior”.
O que diz Alex Salvador?
O Jornal Geraes entrou em contato com a equipe de Salvador, que garantiu a manutenção da campanha. Alex Salvador e sua candidata a vice Ana Góis seguirão os compromissos até o dia 6 de outubro.
“A campanha do candidato segue normalmente, ele está apto e concorrendo às eleições em situação recursal junto ao TRE, essa situação pode ser verificada pelo próprio site do TSE. No dia 6 de outubro o candidato poderá ser votado normalmente”, afirmou a equipe de Alex Salvador.
Com a inelegibilidade atual, o candidato recorre a instâncias superiores. Alex Salvador venceu as eleições de 2012 e 2016 para a prefeitura de Itabirito.
A equipe do político relembrou que sua candidatura em 2016 foi indeferida na última semana antes da eleição, mas mesmo assim ele concorreu e venceu nas urnas.
“Ele está sob a análise da Justiça Eleitoral, porém ainda em fase recursal. Lembramos que na última campanha de Alex, ele teve sua candidatura impugnada na semana da eleição e conseguiu ainda assim reverter a situação, sendo eleito e governando a cidade”, finalizou o estafe.
Alex Salvador não completou seu segundo mandato. Em 2019, ele e o então vice-prefeito Wolney Pinto de Oliveira, foram cassados pelo TRE-MG por abuso de poder econômico e captação ilícita de recursos na campanha.
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