Instituto Habitat e Prefeitura firmam parceria para recolher cavalos das ruas de Ouro Preto

Quem circula pelas ruas de Ouro Preto está acostumado a ver, ocasionalmente, cavalos soltos caminhando pelas margens ou até no meio das vias. Esse problema tem gerado um aumento nas reclamações por parte da população, que cobra mais responsabilização dos tutores e a implementação de uma política de recolhimento desses animais. Para enfrentar essa questão, a Prefeitura de Ouro Preto firmou uma parceria com o Instituto Habitat, visando criar um processo eficiente de retirada e acolhimento dos animais de grande porte que estão soltos nas vias públicas.

A ação será coordenada pela Secretaria de Segurança e Trânsito, por meio da Guarda Civil Municipal. Segundo a nova iniciativa, a GCM será responsável por atender os chamados de moradores que avistarem cavalos soltos nas vias da cidade. O contato pode ser feito pelo número 153 ou pelo telefone/WhatsApp (31) 3559-3026. A partir da solicitação, os agentes irão até o local para verificar a situação e, se necessário, acionar o Instituto Habitat para o resgate.

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O videomonitoramento da cidade também será utilizado para localizar os animais de maneira mais ágil, garantindo seu bem-estar e evitando acidentes.

Após o recolhimento das ruas, os cavalos serão levados para a fazenda do Instituto Habitat, que funciona como abrigo temporário em Ouro Preto, onde receberão cuidados especializados. O tutor, caso localizado, poderá retirar o animal mediante o cumprimento das normas estabelecidas, como o pagamento de multas e taxas de recolhimento. A organização oferece informações sobre como proceder nesse caso através do telefone (31) 98249-9670.

Em entrevista ao Jornal Geraes, Tiago Lage, representante do Instituto Habitat, destacou a importância da conscientização dos proprietários sobre os cuidados necessários com os animais. “Muitos não entendem que o cavalo precisa de muito mais do que comida e água. Ele deve estar em uma área adequada, cercada, e receber cuidados essenciais como controle de parasitas, para evitar a propagação de doenças que podem, inclusive, afetar a saúde pública”, afirmou Lage.

A lei municipal prevê que, caso o tutor não busque o animal em até cinco dias, a Prefeitura poderá encaminhá-lo para leilão ou adoção.

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