A Alumina Chemical Technology S/A. (ACTECH) espera receber sua licença ambiental até fevereiro de 2023. Em entrevista à Rádio Real FM, o coordenador de produtos especiais e laboratórios da empresa, André Luís, afirmou que a ACTECH cumpre rigorosamente com todas as condicionantes previstas no Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) e tem convicção que fábrica terá sua licença até o início de 2023.
“A ACTECH tem seu TAC assinado e estamos cumprindo com todas as exigências que nos foi proposto a fazer para provavelmente daqui a 365 dias nós estarmos com a nossa licença ambiental. Estamos em um processo crescente. Houve uma mudança drástica nesses cinco meses em termos de cultura, sustentabilidade e organização. Nós estamos em um patamar impressionante dentro de um período de tempo tão curto. Tenho plena convicção que em janeiro ou em fevereiro nós teremos a nossa licença ambiental homologada, porque estaremos cumprindo com todas as nossas condicionantes de forma efetiva”, declarou.
De acordo com André Luís, a ACTECH está realizando uma limpeza geral na fábrica que é a única de alumínio do Ocidente. Foram tirados quase 100 caminhões de materiais que não tinham utilização e o filtro eletrostático foi reformado. Ainda segundo o coordenador, a produção da fábrica é controlada e está dentro da capacidade da unidade. A estratégia de mercado da empresa agora é produzir os produtos que dão maior valor agregado. Para isso, está sendo realizado um estudo de mercado para produzir aluminas especiais.
Sobre a fumaça que sai das chaminés da fábrica, André explicou que ocorre de duas formas: pelo vapor de gás de lavagem e pelo sistema de filtro eletrostático. “Precisamos ter um estudo mais específico para avaliar o mal que a fumaça pode causar nas pessoas. Eu não vejo o vapor de queima de fundo rotativo como um agente causador de qualquer problema de saúde. A fumaça branca saída de um forno é vapor de lavagem de gás e a dos outros dois fornos são filtração de um filtro eletrostático. Temos todas as medidas ambientais nos fornos, chamamos de opacímetro, que se controla o volume de material particulado que sai da chaminé, sempre bem abaixo do limite permitido pela legislação”, comentou.
André também declarou que desconhece alguém que tenha sido intoxicado pela fumaça que sai da fábrica, destacando que a alumina também é encontrada no creme dental e no prato. “A fábrica é como um ser vivo e ocasionalmente pode falhar, o que pode causar em algum impacto. Sempre que ocorre a emissão de algum particulado maior, a gente vai na raiz da causa. Temos ‘guardiões operacionais’, fiscalizações, manutenções diárias que são corretivas e preventivas. Eu desconheço alguém que mora ali perto que tenha sido intoxicado. A alumina é usada na hora de escovar os dentes, no almoço ou janta, porque o prato é uma porcelana que tem alumina. Então, eu não vejo a alumina isso como agente causador de qualquer dano à saúde”, disse.
Grande volume de fumaça preta
No dia 5 deste mês, um grande volume de fumaça preta saindo da chaminé da fábrica preocupou muitos ouro-pretanos. A ACTECH encaminhou um esclarecimento oficial ao prefeito de Ouro Preto, Angelo Oswaldo (PV), explicando que o fato teria ocorrido por uma parada inesperada na produção das caldeiras a biomassa, equipamentos que até o dia 15 de agosto eram terceirizados e de funcionamento instável. André também comentou sobre o assunto em entrevista à Rádio Real FM.
“Nós tivemos um pequeno desvio. Hoje, nós temos duas caldeiras biomassa, não temos mais caldeira a óleo, ou seja, estamos queimando madeira, o que causa muito menos dano ao meio ambiente. As nossas caldeira biomassas, que eram terceirizadas pela Hindalco, não tinham manutenção. A ACTECH chegou, está fazendo as devidas intervenções e infelizmente naquele dia nós tivemos uma falha na CPU, que é uma falha de comunicação, e faltou o elemento que faz completar a combustão com a queima do óleo BPF1A, que é o vapor. Faltou o vapor, não ocorreu a queima do óleo durante o processo de calcinação e de combustão, tendo o óleo queimando ao longo da extensão do forno e saindo pela chaminé. Foi um evento de cinco minutos”, explicou o coordenador de produtos especiais e laboratórios da empresa.
Ainda segundo André Luís, vários estudos estão em curso para ver a possibilidade de outros agentes queimadores para a combustão dos fornos da ACTECH. Ele disse ainda que estão trabalhando com várias malhas de controle, de automação e de instrumentação para que o ocorrido no dia 5 não volte a ocorrer.
Jornalista graduado pela Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), tendo passagens pelo Mais Minas, Agência Primaz e Estado de Minas.
Esse “André Luís” deveria verificar as calhas das casas, que se decompõem com um frequência astronômica. Já perdi a conta da quantidade de calhas que tive que trocar, nos 15 anos em que moro na região. Além disso, ele deveria verificar a quantidade absurda de pessoas, em comparação com outros locais, que sofrem com problemas como sinusite, rinite e outras “ites”, para dizer que ninguém é intoxicado pela fumaça da fábrica.
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