Em uma assembleia realizada hoje (11) no Campus Morro do Cruzeiro, em Ouro Preto, os docentes da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) deliberaram pela deflagração da greve da categoria. A paralisação está prevista para iniciar na próxima segunda-feira (15), sem previsão de retorno das atividades acadêmicas.
A decisão de greve foi motivada pela manutenção da proposta inicial do governo federal de reajuste salarial zero para o funcionalismo público federal em 2024. Embora tenha sido apresentada uma proposta de aumento no auxílio alimentação, passando de R$ 658 para R$ 1000, e reajustes em outros benefícios como na Saúde Suplementar e na assistência pré-escolar, os docentes consideraram insuficientes as medidas apresentadas.
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OUTROS MOTIVOS PARA A GREVE NA UFOP
O governo federal também tentou limitar o movimento de greve ao declarar que qualquer interrupção, parcial ou total, de serviços públicos resultaria na suspensão das negociações em curso com a categoria específica. No entanto, os docentes da UFOP optaram por seguir com a paralisação como forma de fortalecer a luta em defesa dos direitos da classe trabalhadora.
“Esta greve nas federais é resultado de uma escuta qualificada da base reunida no Setor das Federais, que expressou seu entendimento de que o fortalecimento da luta por meio da greve é um instrumento legítimo em defesa da classe trabalhadora”, afirmou Letícia Nascimento, 2ª vice-presidenta da Regional Nordeste I e membro da coordenação do Setor das Ifes do ANDES-SN.
A comunidade acadêmica aguarda agora desdobramentos quanto às negociações entre o governo federal e os representantes dos docentes, enquanto se prepara para os impactos da paralisação nas atividades da UFOP.
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Jornalista formado pela Universidade Federal de Ouro Preto, com passagens por Esporte News Mundo, Blog 4-3-3 e Agência Primaz.
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