Justiça determina frota mínima durante greve do transporte coletivo em Lafaiete

A greve do transporte coletivo de Conselheiro Lafaiete chegou ao terceiro dia nesta quarta-feira, 30 de julho, e ainda não há acordo entre os rodoviários e a Viação Umuarama, concessionária responsável pelo serviço. A paralisação foi iniciada na segunda-feira (28) e é liderada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviário (Sinttrocol).

Diante da limitação de serviços essenciais e prejuízos à população, a Viação Umuarama acionou a Justiça do Trabalho. Em resposta, o Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região determinou, por meio de liminar expedida na terça-feira (29), que 60% da frota deve operar imediatamente após notificação. A empresa afirmou que apenas 42% dos ônibus estavam circulando até então, número considerado insuficiente para as necessidades da comunidade.

A decisão também proíbe ações sindicais que impeçam o funcionamento da empresa ou coloquem em risco a integridade dos trabalhadores. O descumprimento pode acarretar multa diária de R$ 30 mil.

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A greve do transporte coletivo de Lafaiete ocorre em meio às negociações salariais. A empresa ofereceu reajuste de 6% e vale-alimentação de R$ 600. Os trabalhadores recusaram e propuseram duas alternativas: reajuste com vale de R$ 650, ou manutenção do salário atual com vale de R$ 750. A Prefeitura informou que está com as obrigações contratuais em dia e considera o impasse como uma questão entre a empresa e os trabalhadores.

Além da greve, o valor da tarifa será tema de uma audiência pública marcada para o dia 6 de agosto, às 19h, na Câmara Municipal. A pauta será a possibilidade de novo reajuste. O último aumento foi em 1º de agosto de 2024, quando o valor subiu de R$ 4,10 para R$ 4,25.

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