A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) deflagrou, na manhã desta quinta-feira (28/11), a operação Angra, que investiga o contrabando de minério em diversas cidades em Minas Gerais, incluindo Itabirito. Ação resultou no cumprimento de 36 mandados de busca e apreensão em 17 municípios. Segundo a PC, o grupo movimentou cerca de R$ 260 milhões, causando um prejuízo grande para o estado de Minas Gerais.
A investigação, coordenada pelo Departamento Estadual de Investigação de Crimes Contra o Meio Ambiente (Dema), apontou que uma Unidade de Tratamento Minerário (UTM) em Itabirito era um dos principais alvos. O local operava sem licença ambiental e estava envolvido em crimes ambientais há mais de dez anos.
De acordo com a delegada-geral Bianca Landau, o empreendimento gerava lucros milionários ao receber minério de ferro de origem ilícita, beneficiá-lo e movimentar os valores através de empresas de fachada.
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“Isso ligou um alerta sobre a vantajosidade que estava sendo a prática dessas condutas criminosas. Mesmo havendo a persecução criminal, eles [indiciados] continuavam reiteradamente praticando esses crimes. Então, iniciou-se uma investigação financeira”, disse a delegada.
Entre os crimes investigados estão organização criminosa, receptação qualificada, falsidade ideológica, sonegação fiscal, lavagem de dinheiro e infrações ambientais. A operação também contou com o apoio da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Semad) e da Secretaria de Estado de Fazenda (SEF-MG).
Os mandados foram cumpridos em cidades como Nova Lima, Congonhas, Contagem, e outras da região. As investigações continuam para identificar e indiciar os envolvidos no esquema.
Informações retiradas do site oficial da Polícia Civil de Minas Gerais.
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