Uma mulher de 42 anos matou a filha – uma bebê de 1 ano e 7 meses e a mãe, de 67 anos e se suicidou em Belo Horizonte. Segundo informações da Polícia Civil, ela queimou carvões, que liberaram monóxido de carbono, causando assim o triplo homicídios. Reclusa da sociedade, a mulher sofria de problemas psiquiátricos de deixou cartas que indicam o histórico de sofrimento psíquico da investigada.
Segundo a delegada Iara França Camargos, responsável pelo inquérito policial, os elementos reunidos nas apurações indicam que a ação foi planejada pela mulher de 42 anos. “Chegamos à conclusão de que ela arquitetou o ato, o que caracteriza o crime de homicídio seguido de suicídio. Ela vedou o ambiente, preparou os braseiros e deitou com a filha e a mãe que já dormia sob efeito de medicação”, revelou.
Os quatro cães da família também foram localizados mortos no imóvel, em avançado estado de decomposição.
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Isolamento
Conforme apurado, mãe e filha mantinham uma rotina de forte isolamento, sem vínculos próximos com demais familiares. A mulher de 42 anos apresentava histórico de depressão desde a juventude, com relatos de tentativas de suicídio anteriores e dificuldades de relacionamento social. Após o nascimento da filha, os sintomas teriam se intensificado.
“Apesar das dificuldades, as investigações mostram que a criança recebia todos os cuidados e havia apoio financeiro de familiares paternos e de programas públicos. Contudo, o adoecimento mental da mãe parece ter influenciado decisivamente em suas ações”, completou a delegada.
Diante da morte da suspeita, o inquérito foi concluído com pedido de arquivamento.
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