A Associação dos Moradores, Proprietários e Trabalhadores do Botafogo (AMPT) realizou no sábado, 12 de abril, uma manifestação ao lado da Capela de Santo Amaro, na comunidade Botafogo, em Ouro Preto, com o objetivo de discutir a mineração na região. O ato reuniu um grande número de pessoas e teve como foco a defesa do desenvolvimento econômico da região, especialmente por meio da mineração legal e fiscalizada, além de rebater críticas e o que a entidade considera como interferências externas nos assuntos da comunidade.
Durante o evento, o presidente da AMPT, Florêncio Juliano Cotta, fez um pronunciamento em tom enfático, destacando a legitimidade da associação como representante dos interesses locais. “Quem representa esta comunidade somos nós — os moradores, trabalhadores e proprietários que vivem, constroem e cuidam do Botafogo todos os dias”, afirmou.
Florêncio criticou a atuação de pessoas e grupos externos que, segundo ele, estariam tentando impedir o progresso da comunidade. O presidente também questionou a oposição à atividade minerária na região. “Existem explorações minerais em várias outras regiões de Ouro Preto. Por que só aqui no Botafogo não se pode minerar para trazer desenvolvimento econômico para a nossa região?”, indagou.
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O presidente da AMPT destacou ainda que a mineração legal já teria gerado cerca de mil empregos diretos e indiretos no Botafogo. Segundo ele, a associação defende a preservação ambiental, mas também o direito da comunidade ao desenvolvimento responsável.
Durante o ato, a AMPT repudiou episódios de violência registrados em uma manifestação anterior, promovida por opositores à mineração, que resultou na agressão a um guarda municipal. “Nossa associação sempre prezou — e continuará prezando — pelas manifestações pacíficas, baseadas no diálogo e no respeito às autoridades e à comunidade”, declarou.
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