Ouro Preto atinge recorde histórico com mais de 20 mil empregos formais

Ouro Preto alcançou em junho de 2025 o maior número de empregos com carteira assinada de sua história. De acordo com o Relatório Mensal do Mercado de Trabalho, elaborado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Inovação e Tecnologia a partir de dados do CAGED, o município chegou a 20.302 vínculos formais ativos, superando a marca registrada antes da pandemia, em janeiro de 2020, quando eram 15.388 trabalhadores empregados formalmente.

Em comparação com maio deste ano, o crescimento foi de 338 novos postos de trabalho, resultado de 1.259 contratações contra 921 desligamentos, o que representa um saldo positivo de 1,69%.

Desempenho dos setores

O setor da construção civil foi o que mais se destacou no mês de junho, com a criação de 285 novas vagas. Em seguida, vieram a indústria, com 41 postos, e os serviços, que abriram 24 novas oportunidades. Apenas o comércio apresentou retração, com saldo negativo de 21 empregos.

No acumulado dos últimos 12 meses, a cidade registrou 101 novos postos formais. Já a análise de dois anos mostra um crescimento ainda mais robusto: de julho de 2023 a junho de 2025, foram criados 1.571 empregos no município e em seus distritos.

Perfil dos trabalhadores

Os jovens de 15 a 24 anos ganharam espaço no mercado formal. Apenas no último ano, foram abertas 548 vagas para esse público, com destaque para os setores de serviços (277) e indústria (169). Também houve crescimento na contratação de aprendizes, especialmente na indústria e na construção.

Outro ponto de destaque é a valorização dos trabalhadores com ensino superior completo e pós-graduação. No setor de serviços, profissionais com mestrado receberam os maiores salários médios em junho.

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Salários e renda

O salário médio mensal em Ouro Preto foi de R$ 2.551,00 em junho de 2025, o maior patamar do ano. Embora os homens ainda recebam, em média, salários superiores aos das mulheres, a renda feminina apresentou variação positiva de 3,15% no último mês, contra 0,76% de aumento entre os homens.

Entre os setores, a indústria continua sendo a área com os maiores salários médios, puxada principalmente pela atividade extrativa. A construção também apresentou bons resultados, enquanto agricultura, comércio e serviços ficaram abaixo da média geral.

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