Pedro Sousa defende “mandato popular e participativo” ao assumir vaga na Câmara de Mariana

Pedro Sousa recorre e reforça exigência legal em disputa por mandato

O vereador Pedro Sousa (PV) tomou posse na Câmara Municipal de Mariana na última terça-feira (22), após a vacância do cargo deixado por Tikim Mateus (PCdoB), que perdeu o mandato em razão da suspensão de seus direitos políticos. Em entrevista à Rádio Real FM, o parlamentar comentou suas expectativas para o novo período no Legislativo e destacou que pretende construir um “mandato participativo, popular, da classe trabalhadora”.

“É uma satisfação muito grande poder retornar à Câmara. Depois de pouco mais de dois anos, a gente teve aquela primeira oportunidade em 2022 e agora retorna para tentar concluir o trabalho iniciado lá atrás e contribuir com os trabalhos que já estão sendo desenvolvidos”, afirmou Pedro Sousa.

Na fala, o vereador Pedro Sousa destacou a importância da cooperação entre a Câmara e o Executivo municipal de Mariana. “É importante esse trabalho da casa de legislação com o poder executivo. Eu acho que o legislativo e o executivo têm que trabalhar juntos para o avanço da cidade, e é isso que a gente busca”, disse.

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Pedro Sousa também ressaltou as bandeiras que pretende defender durante o mandato. “O que a população pode esperar é a nossa garra, a nossa vontade de fazer, construindo um mandato totalmente participativo, um mandato popular. Um mandato da classe trabalhadora, em defesa da cultura, das mulheres, da população negra, das minorias de fato.”

Com 620 votos obtidos nas eleições de 2024, Pedro Sousa retorna como suplente da Federação Brasil da Esperança (PT/PCdoB/PV). Ele já havia atuado como vereador interino em 2022 e ocupou o cargo de secretário municipal de Cultura, Turismo, Patrimônio Histórico e Lazer.

A posse ocorreu após a juíza Ana Carolina Ferreira Marques dos Prazeres, da 1ª Vara Cível da Comarca de Mariana, determinar a cassação de Tikim Mateus. A decisão atendeu a um pedido do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG). Condenado por crime de desobediência eleitoral, Tikim teve os direitos políticos suspensos, o que tornou sua permanência no cargo ilegal após o trânsito em julgado da sentença. Segundo a Justiça, a perda do mandato é automática nessas condições.

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