As atividades da etapa de oficinas participativas da revisão do Plano Diretor de Ouro Preto chegaram ao fim com um balanço positivo, após a realização de encontros em diversos distritos e bairros do município. O processo de envolvimento da comunidade se mostrou essencial para construir um planejamento urbano mais alinhado aos anseios da população.
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No dia 10 de agosto, as últimas duas oficinas foram realizadas nos distritos de Santa Rita e Rodrigo Silva. Na primeira, 36 pessoas, incluindo o vereador Mercinho, compareceram para contribuir com ideias e sugestões. Já em Rodrigo Silva, a participação foi ainda mais abrangente, reunindo um total de 52 pessoas, entre moradores do distrito e das localidades da Bocaina, Bocaina de Cima e Morais. Os vereadores Renato Zoroastro e Lilian França também estiveram presentes, demonstrando o envolvimento do legislativo nas discussões.
No sábado, dia 12 de agosto, as últimas duas oficinas participativas marcaram o encerramento desta fase do processo. No distrito de Miguel Burnier, 23 moradores da região, incluindo a localidade do Mota, participaram do evento, contribuindo com valiosas contribuições. Na sede, a oficina reuniu moradores dos bairros da Serra do Ouro Preto e foi uma das maiores, contando com a participação de 63 pessoas. O evento também foi prestigiado pelos vereadores Wanderlei Kuruzu, Renato Zoroastro, Luiz Gonzaga e Alex Brito.
PARTICIPANTES DESCREVEM IMPORTÂNCIA DO PLANO DIRETOR DE OURO PRETO
Luís Fernando Neto, morador do Morro São Sebastião, destaca a importância fundamental de envolver a comunidade na discussão sobre a cidade desejada. Ele enfatiza que a cidade é onde vivem, e suas vidas são diretamente impactadas por suas características. Para ele, a participação da comunidade é vital para debater e moldar a cidade em prol da qualidade de vida e do bem-estar geral, incluindo aspectos como habitação, saúde e segurança.
“É o lugar onde vivemos, e isso afeta nosso dia a dia. É crucial que a comunidade participe para que possamos debater a cidade que almejamos, sempre com foco na qualidade de vida e bem comum”
disse Luís Fernando Neto.
Já Sérgio Geraldo Neves, representante da Associação Comunitária do Bairro São Cristóvão, ressalta que ouvir a população é crucial para que a cidade reflita verdadeiramente os desejos da comunidade. Ele enfatiza que a identidade da cidade deve refletir a identidade de seus habitantes, e que é necessário transformar os anseios da população em realidade.
“É necessário concretizar os anseios da população”
destacou Sérgio.
Por sua vez, Sidneia Francisco do Santos, moradora do Veloso, enfatiza a singularidade e a importância do momento para a população de Ouro Preto. Ela destaca que a revisão do plano diretor é uma oportunidade única para que a população exponha suas demandas e expectativas para melhorar a cidade.
“É necessário um olhar mais sensível, não somente para o patrimônio material, mas também para o patrimônio imaterial e para a vida de todos nós cidadãos“
apontou Sidnéia.
Com a etapa de oficinas concluída, o município segue para os próximos passos, que incluem mais discussões acerca do documento que antes de ser implementado, passará por audiências públicas e rodadas de discussão na Câmara dos Vereadores.
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Jornalista formado pela Universidade Federal de Ouro Preto, com passagens por Esporte News Mundo, Blog 4-3-3 e Agência Primaz.