Saneouro completa cinco anos de melhorias nos sistemas de distribuição de água e de esgotamento sanitário de Ouro Preto. Nos períodos de seca, falta de água. Nos de chuva, água turva na torneira. Esta era a realidade com que conviviam os moradores do distrito de Santa Rita de Ouro Preto até julho de 2023. Naquela data, a Saneouro entregou à população um novo poço profundo e desativou as captações superficiais, ações que mudaram a realidade local. Com capacidade para produzir 36 mil litros de água por hora, o poço de Santa Rita pode atender à demanda de 2.500 pessoas. Recebeu investimentos de R$ 3 milhões, que também contemplaram pintura de reservatório, implantação de 2.500 metros de adutora que interliga o poço ao reservatório e mais de 5.000 metros de redes de distribuição de água.
A situação de Santa Rita de Ouro Preto é um dos exemplos do compromisso da Saneouro em mudar o panorama do saneamento básico desde que chegou ao município, há cinco anos. De lá para cá, as quatro Estações de Tratamento de Água (ETA) e a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) de São Bartolomeu foram totalmente reformadas, assim como reservatórios e casas de bombas. Outros três poços profundos entraram em operação, aumentando a água disponível no distrito de Antônio Pereira; na região do Riacho, em Amarantina; e na sede, onde poço do bairro Água Limpa abastece os bairros Taquaral, Alto da Cruz, Morro Santana, Morro São João, Morro São Sebastião, Piedade e parte do centro histórico.
Além dessas implantações, a Saneouro assumiu, em 2024, a operação de dois poços da empresa AcTech. Vai dobrar a capacidade de produção das unidades e, assim, ampliar a oferta de água para os bairros Saramenha, Tavares, Bauxita, Morro do Cruzeiro e Vila Aparecida.
“Nossos investimentos chegaram à sede e ao município num momento crucial, em que todo o país discute ações para o enfrentamento da crise hídrica provocada pelas mudanças climáticas”, afirma o superintendente da Saneouro, Evaristo Bellini. Ele acrescenta que 61 quilômetros de redes de água também foram implantadas e melhoradas pela empresa, aumentando o acesso das famílias à água potável. “Eu resumo o trabalho da Saneouro em uma única palavra: tratar. O que fazemos todos os dias, além de tratar a água que chega à torneira dos ouro-pretanos, é tratar pessoas, contribuindo para melhores condições de vida e saúde da população”, completa.
Outra melhoria é a automação dos sistemas de produção e distribuição de água por meio da telemetria. Implantada em reservatórios, bombas e poços, a telemetria permite o controle online dos sistemas no Centro de Controle Operacional da ETA Itacolomi, na sede. O resultado disso é a identificação de anormalidades de forma imediata e, por consequência, agilidade e eficiência nas soluções, minimizando os impactos de possíveis falta de água à população.
No esgotamento sanitário, a boa notícia veio em 2024, quando a Saneouro obteve a licença ambiental para iniciar as obras da ETE Osso de Boi, que vai tratar 100% do esgotocoletado na sede. As obras da primeira fase devem terminar no primeiro semestre de 2026. Ao final da segunda fase de implantação, a estação terá capacidade de tratar 125 litros de esgoto por segundo. O investimento total será de R$ 40 milhões na construção da ETE, de redes, estações elevatórias e interceptores.
Assim como a sede, os distritos ouro-pretanos serão contemplados com o serviço de tratamento de esgoto, que implica na melhoria das condições de saúde e de qualidade de vida e no aumento da renda da população, além da preservação dos rios e mananciais.
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SANEOURO EM NÚMEROS
Veja abaixo alguns dos principais números da Saneouro em seus cinco anos de operação (números até 30.11.2024):
- Empregos diretos: 153
- Clientes: 66.318
- Redes de água implantadas ou melhoradas: 61 quilômetros
- Redes de esgoto implantadas ou melhoradas: 7, 8 quilômetros
- Perfuração e entrega de 4 poços profundos
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