Foto: Ane Souz
O Carnaval no Brasil promove a liberdade e os desejos ficam à flor da pele. De acordo com pesquisas recentes do Sexlog, maior rede social adulta do Brasil, a celebração é também o momento perfeito para explorar fantasias sexuais, incluindo uma das mais populares: o sexo na praia.
Para aprofundar sobre o assunto, a plataforma convidou a psicóloga e especialista em sexualidade Renata Lanza para analisar os riscos, cuidados e aspectos psicológicos envolvidos.
“Fantasias que envolvem sexo em público estão entre as campeãs de acordo com pesquisas. O risco de serem vistos, o cenário paradisíaco, tudo isso pode ser bem excitante para algumas pessoas”, explica Renata Lanza.
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Mayumi Sato, CMO do Sexlog, comenta sobre a recorrência dessa fantasia: “A ideia de se entregar ao momento, sem amarras, é algo que instiga muita gente. Mas é preciso considerar as consequências dessa escolha e tomar precauções para evitar problemas.”
- Riscos e Cuidados
Apesar de excitante, a prática exige cautela. Sexo em locais públicos pode ser enquadrado no artigo 233 do Código Penal Brasileiro, que prevê pena de três meses a um ano de detenção ou multa para quem for flagrado. Além do risco legal, a exposição pode resultar em constrangimentos e até registros não consentidos por terceiros. “Não queremos que um momento de tesão vire um grande problema”, alerta Renata.
Do ponto de vista da saúde, também há riscos consideráveis. O contato com a areia pode causar irritações, infecções e reações alérgicas. O sexo na água do mar também não está livre de perigos. Além de remover a lubrificação natural do corpo, aumentando o atrito e o desconforto, a água salgada pode causar irritações e carregar agentes infecciosos.
Para aqueles que desejam realizar a fantasia sem tantos perigos, algumas precauções podem ser tomadas:
- Converse sobre essa fantasia com seu par na praia, mas que tal deixar a coisa esquentar e finalizar na segurança de um quarto?;
- Que tal ouvir contos eróticos com sua parceria e deixar a imaginação contagiá-los antes de partir pra ação?;
- Se o desejo falar mais alto, escolha uma praia mais deserta em horários de menor movimento;
- Opte por posições de pé para minimizar o contato com areia e água;
- Ter atenção às marés, ventos fortes e pedras escorregadias;
- Avistou crianças e famílias mesmo que longe? É hora de voltar para casa.
O uso de preservativo continua sendo essencial, mas há riscos. “Na água, o preservativo pode escorregar ou romper sem que o casal perceba. Ainda assim, é melhor usá-lo do que correr riscos”, pontua Renata. Para lubrificação, a recomendação é optar pelos lubrificantes à base de silicone, que não saem com a água tão facilmente quanto os de base aquosa.
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Estudante de jornalismo na Universidade Federal de Ouro Preto e estagiária no Jornal Geraes e na Rádio Real FM.
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