A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) prendeu, nesta sexta-feira (3), um motoboy de 25 anos suspeito de perseguir e se masturbar próximo a mulheres em Belo Horizonte. O homem é acusado de cometer pelo menos nove casos de importunação sexual em série. As vítimas são mulheres de diferentes idades, incluindo quatro adolescentes de 12 e 13 anos. Os crimes ocorreram em regiões distintas da capital.
De acordo com as investigações da Delegacia Especializada de Investigação à Violência Sexual, o suspeito adotava o mesmo padrão de conduta em todos os casos. Ele perseguia as vítimas em locais de pouco movimento, iniciava breves conversas e, em seguida, expunha suas partes íntimas, praticando atos de masturbação em via pública. Após as ações, fugia em uma motocicleta, o que dificultava sua identificação.
A delegada Larissa Mascotte explicou que o comportamento do homem revela um padrão repetitivo. “Ele demonstrava um comportamento voltado à repetição desses atos criminosos, aproveitando-se da vulnerabilidade das vítimas e da rapidez da fuga com a motocicleta”, afirmou.
A prisão preventiva do suspeito, que trabalhava como motoboy, foi cumprida na manhã desta sexta-feira, quando ele compareceu à delegacia para prestar depoimento, acompanhado de advogado. Durante o interrogatório, negou os fatos, alegando que costumava urinar em locais públicos. Após os procedimentos, foi encaminhado ao sistema prisional.

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À frente da Divisão Especializada em Atendimento à Mulher, ao Idoso e à Pessoa com Deficiência e Vítimas de Intolerância (Demid), a delegada Juliana Califf destacou a importância da ação. “Foi uma atuação rápida e eficiente da equipe, que conseguiu reunir elementos para subsidiar a prisão preventiva e resguardar novas vítimas”, disse.
A chefe do Departamento Estadual de Investigação, Orientação e Proteção à Família (Defam), delegada Danúbia Helena Quadros, informou que, além das apurações em andamento na Demid, também há investigações abertas na Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca).
A PCMG não descarta a existência de outras vítimas e orienta que mulheres que tenham passado por situações semelhantes procurem uma unidade policial para registrar o caso e contribuir com as investigações.
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Bacharel em jornalismo pela Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop), com passagens por Jornal O Espeto, Território Notícias e Portal Mais Minas.
