No dia do livro (23), a Biblioteca Pública Municipal de Ouro Preto inaugurou uma sala com o acervo em braille, promovendo acessibilidade e o direito à leitura para pessoas com deficiência visual.
O evento contou com o lançamento de duas obras de autores convidados, Tudo é ausência: eternamente Marília, de Cornélio Zampier Teixeira, e Reflexões da vida em forma de poesia, de Ana Carolina Cerqueira Chaves. As obras trazem olhares singulares sobre temas como memória, dor, sentimentos e o cotidiano. O público pôde participar de uma sessão de autógrafos com os autores.
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De acordo com o divulgado pela Prefeitura, a porta da nova sala é uma homenagem a Lurdinha Santos, ouropretana cega que aprendeu braille.
“Ter um espaço como esse na Biblioteca é um sonho realizado. O acervo em braille representa independência, acesso à informação e respeito. A leitura sempre foi uma paixão pra mim e, agora, outras pessoas cegas também vão poder viver essa experiência”, refletiu a homenageada.
Para a secretária de Educação, Deborah Etrusco, Lurdinha é uma inspiração. “Nunca desistiu de aprender e nos mostra, todos os dias, a importância da leitura como caminho de liberdade e autonomia”, disse. Para ela, acrescentar os livros ao acervo da biblioteca é uma grande conquista. “A leitura deve ser acessível a todos, e este espaço é um símbolo do nosso compromisso com a inclusão”, concluiu.
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Estudante de jornalismo na Universidade Federal de Ouro Preto e estagiária no Jornal Geraes e na Rádio Real FM.
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