Na 10ª Reunião Ordinária da Câmara Municipal de Ouro Preto, realizada nesta terça-feira (4), os vereadores debateram temas de interesse da população, como fornecimento de energia elétrica, preservação do patrimônio histórico e infraestrutura urbana.
O vereador Alessandro Sandrinho apresentou a Representação 36/2025, solicitando esclarecimentos à Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) sobre as frequentes interrupções de energia em Santa Rita. Segundo ele, moradores do distrito chegam a ficar 24 horas sem eletricidade, o que causa prejuízos.
“As pessoas perdem alimentos, como leite e carne, devido à demora no restabelecimento”, afirmou. Sandrinho ainda destacou que pretende orientar a população a formalizar reclamações.
O vereador Mercinho reforçou a gravidade da situação em áreas rurais. “O fornecimento de energia nessas regiões é muito precário. Os moradores ficam longos períodos sem eletricidade, afetando sua rotina e segurança”, disse.
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A Câmara de Ouro Preto também discutiu a reforma da Igreja Matriz de São Gonçalo do Amarante, no distrito de Amarantina. A vereadora Lilian França apresentou a Representação 38/2025, cobrando informações do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e de órgãos estaduais e federais sobre a viabilidade da obra.
Segundo ela, uma verba de R$ 750 mil foi destinada à restauração de monumentos, mas não foi suficiente para contemplar a igreja. “A empresa exigia um mínimo de R$ 900 mil, e não conseguimos complementar o recurso na época”, explicou. Lilian destacou a relevância do templo para o turismo religioso e pediu apoio dos demais vereadores na solicitação.
Outro ponto debatido foi a infraestrutura urbana. O vereador Renato Zoroastro apresentou o Requerimento 45/2025, pedindo informações à Secretaria Municipal de Obras sobre a situação da Rua Dom Bosco, no distrito de Cachoeira do Campo.
O vereador relatou que uma intervenção recente na via teria causado um rebaixamento no nível da rua, resultando em acúmulo de água durante as chuvas. “Recebemos vídeos mostrando que, após a retirada e recolocação dos bloquetes, a rua passou a acumular água, molhando pedestres com a passagem dos veículos”, disse.
O presidente da Câmara, vereador Vantuir Silva, defendeu uma solução definitiva para a via. “Essa rua já foi alvo de diversas indicações e requerimentos. O problema ali não é mais de manutenção, mas de uma obra completa de revitalização”, concluiu.
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Bacharel em jornalismo pela Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop), com passagens por Jornal O Espeto, Território Notícias e Portal Mais Minas.
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