Luiz Eustáquio de Oliveira, ex-tenente da Polícia Militar de Minas Gerais, foi condenado por homicídio e fraude processual na última terça-feira (3). Segundo o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), ele foi o autor do homicídio de Everson Santos Felix, de 31 anos, ocorrido em 4 de dezembro de 2019. A sentença, antecipada pelo MPMG, prevê o cumprimento de 16 anos de reclusão, 7 meses de detenção e o pagamento de 30 dias-multa pelos crimes.
O crime ocorreu em São João da Ponte, no Norte do estado. De acordo com o site oficial do MPMG, após o assassinato, o ex-tenente teria acessado o celular da vítima, desbloqueando o aparelho com a digital do cadáver e ocultando filmagens que poderiam revelar o que de fato aconteceu. Por conta disso, permanece a dúvida sobre se ele consumou o homicídio ou delegou a ação a um terceiro.
Segundo reportagem do jornal Estado de Minas, a Polícia Civil indicou que a motivação do crime seria um relacionamento entre a vítima e a mulher do ex-tenente, o qual era assumido por Everson. Contudo, a mulher negou a existência do relacionamento.
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O promotor de justiça Diego Luiz Machado Peres entende que a decisão do conselho de sentença foi justa: “O Ministério Público deve sempre buscar a justiça. No caso deste julgamento, a condenação era medida que se impunha, pois a lei vale para absolutamente todos. Os fatos praticados pelo réu foram devidamente punidos pelo Conselho de Sentença merecendo uma pena adequada tendo em vista que a reprovabilidade é mais acentuada por se tratar de um oficial da PM”
Ainda segundo o MPMG, “o homem condenado também é apontado como um dos líderes de uma organização criminosa atuante no Norte de Minas Gerais”.
O júri reconheceu que o crime foi praticado por motivo torpe, com recurso que impossibilitou a defesa da vítima (arma de fogo). Além de perder o cargo na Polícia Militar, o réu deverá cumprir a pena em regime fechado.
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