Na última terça-feira (28), uma criança e um cavalo foram alvos de tiros na Serrinha, na região de Passagem de Mariana, em Mariana. Tanto a criança quanto o animal foram socorridos e resgatados. O Instituto Habitat atuou na providência e divulgação do caso.
Em contato com a reportagem, Thiago Lage, que é o responsável pelo Habitat, deu detalhes da ocorrência e como foi a ação do coletivo na situação.
“A gente foi acionado durante o dia com o relato que o animal estaria feriado por perfuração de arma de fogo e que, uma dessas pessoas que nos acionou, teria feito o auxílio dessa criança até o hospital para devidos cuidados. De prontidão, a gente fez contato com a Guarda Municipal Ambiental, com a Polícia Militar Ambiental, que ainda não tinham conhecimento do fato. De prontidão, a gente se deslocou até o local”, revelou o membro do Instituto Habitat.
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Thiago contou que houve problemas para chegar até o local. Depois de conseguir ir até a cena da ocorrência, a equipe pode verificar o estado do animal e prestar os primeiros socorros.
“Encontramos dificuldades de identificação do local, um local muito grande, a Serrinha. Com algumas dificuldades, a gente encontrou com a viatura no trajeto. Junto com os profissionais, nos direcionaram onde estaria esse animal ferido. A gente realizou os atendimentos. Havia, sim, uma perfuração em orelha, e uma lesão possivelmente compatível com disparo de arma de fogo por raspão em membro pélvico em animal de grande porte. A equipe, de prontidão, fez os primeiros atendimentos, fez toda a sutura, mas de modo geral, o animal se encontrava estável, sem hemorragia, sem gravidade maior, que colocasse-o em risco”, destacou.
Qual a motivação do ato?
Segundo Thiago, hipóteses foram levantadas por moradores local sobre o que teria motivado o atentado, e quem poderia ser o responsável. Há, também, a dúvida se o alvo principal era a criança ou o cavalo.
“Dessa forma, fizemos todo o suporte do animal. Com o diálogo com a comunidade, fomos informados que haviam algumas divergências entre pessoas, alguns suspeitos que poderiam ter cometido o disparo. Mas ainda é muito precoce dizer o que motivou, qual a causa, se era a criança o alvo principal, ou se ela estava em um local inapropriado em certo momento. A Polícia Militar e a Polícia Civil vão investigar e apurar o que aconteceu, de fato”, ponderou.
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