Mariana terá o seu terceiro prefeito interino em janeiro de 2022, mas na quinta-feira (22), a Câmara Municipal fez uma celebração simbólica de posse da nova mesa diretora. O presidente eleito da Casa Legislativa, vereador Edson Agostinho (Cidadania), será o novo prefeito interino, enquanto o imbróglio envolvendo as eleições de 2020 não se resolve.
“Eu estou no meu sexto mandato consecutivo e para mim é um fato novo na minha vida, mas a gente assume com muito respeito, muito trabalho e muito respeito ao dinheiro público. Eu não vou prometer nada ao cidadão marianense, eu quero é trabalhar e ser responsável pelo bom andamento da cidade”, afirmou Edson Agostinho, em entrevista ao repórter Antônio Isidoro, da Rádio Real FM.
Sobre o secretariado do governo, o prefeito interino de Mariana tranquilizou os chefes da pasta, dizendo que vai esperar tomar posse primeiro e conhecer o funcionamento público da prefeitura mais de perto. “Eu não posso te adiantar nada porque eu vou assumir a partir do dia 1º, então eu tenho que tomar conhecimento das coisas e o povo não precisa ficar assustado não porque a gente não tá aqui para cortar pescoço de ninguém não, entendeu?”, disse.
Com Edson Agostinho assumindo o cargo máximo do poder Executivo, a mesa diretora da Câmara de Mariana para o biênio de 2023 e 2024 é formada por: Fernando Sampaio (PSB) como presidente, Manoel Douglas (PV) como vice-presidente e José Antunes Vieira (MDB) como primeiro secretário. Para a vaga do prefeito interino na Casa Legislativa, Gilberto Mateus, conhecido como Tikim (Cidadania), toma posse como vereador interino.
Caso Celso Cota
O candidato que obteve mais votos nas últimas eleições municipais, mas não pôde assumir o cargo por impugnação, Celso Cota (MDB), entrou com um novo recurso, após ter uma decisão desfavorável no Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG) em outubro. O caso retornará ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pela segunda vez. Edson Agostinho comentou sobre a situação em entrevista à Rádio Real FM.
“Eu espero que seja pela última vez, e que a justiça resolva o caso de Mariana, mas a gente tem hoje é que trabalhar, aquilo que for bom a gente tem que dar continuidade sim. A gente tem que trabalhar e sempre respeitando o dinheiro público e ouvindo as pessoas, porque você não governa sozinho, você não ganha eleição sozinho, então tem que ter grupo, tem que ter companheiros que querem o bem de Mariana, entendeu?”, declarou o prefeito interino.
Por fim, Edson Agostinho avaliou o trabalho dos seus dois antecessores, Juliano Duarte (Cidadania) e Ronaldo Bento (PSB), como positivos e que pretende dar continuidade ao que já estava sendo feito nos governos anteriores. Porém, o novo prefeito interino de Mariana espera que a situação se normalize o mais breve possível.
“Nós não somos eleitos legitimamente nas urnas para ser prefeito de Mariana, mas nós não podemos deixar a nossa responsabilidade. Então nós estamos aí atendendo um mandado da justiça, então a gente tem que estar lá e tem que vestir a camisa e ser responsável. Não prometo que vai fazer isso, fazer aquilo não, tem que pensar Mariana e Mariana merece ser bem cuidada. Todo mundo contribuiu e eu espero, da mesma forma, contribuir também”, finalizou.
Com a colaboração de Carolina Carvalho*
Jornalista graduado pela Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), tendo passagens pelo Mais Minas, Agência Primaz e Estado de Minas.
[…] Câmara de Mariana. Na oportunidade, Edson Agostinho disse à Rádio Real FM que não iria “cortar pescoço de ninguém” ao se referir ao secretariado da Prefeitura Municipal. Entretanto, no seu primeiro dia de […]
[…] da Câmara de Mariana. Na oportunidade, Edson Agostinho disse à Rádio Real FM que não iria “cortar pescoço de ninguém” ao se referir ao secretariado da Prefeitura Municipal. Entretanto, vieram mudanças drásticas […]