A Operação Caça Fantasma, organizada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e com apoio da 1ª Promotoria de Justiça de Paracatu, conseguiu deflagrou um esquema de uma organização criminosa especializada em crimes financeiros e tributários na região de Unaí, noroeste do Estado de Minas Gerais. Segundo informações do Ministério Público, o esquema movimentou cerca de R$ 5 bilhões em notas fiscais fraudulentas, causando prejuízo estimado de R$ 600 milhões aos cofres públicos.
No site oficial do MPMG, foi divulgado que neste momento estão sendo cumpridos dez mandados de prisão preventiva, 34 mandados de busca e apreensão, 88 ordens de suspensão de atividades econômicas e bloqueio de contas bancárias, 117 mandados de sequestro de veículos e 45 mandados de sequestro de imóveis.
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Ainda segundo as investigações, o grupo criou aproximadamente 268 empresas fantasmas em diversos estados, utilizando dados de pessoas vulneráveis como “laranjas”. O esquema envolvia a participação de corretores de grãos, contadores e agentes de certificação digital, que realizavam mutirões para recrutar pessoas em situação de vulnerabilidade nessa região do estado de Minas Gerais.
Os valores obtidos ilegalmente eram dissimulados através de investimentos em diversos setores econômicos em Unaí, incluindo construção civil, mercado imobiliário e estabelecimentos comerciais como supermercados, academias, casa lotérica, cafeteria e postos de gasolina.
A ação contou com a participação de três Promotores de Justiça, dez delegados de polícia, 80 policiais civis e 27 agentes da Receita Estadual.
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