Vídeos com fumaça em Ouro Preto são antigos, diz ACTECH

ACTECH afirma que emissão registrada em Ouro Preto é vapor de água

A Alumina Chemical Technology (ACTECH) informou, em comunicado divulgado na sexta-feira (6), que vídeos e imagens que circularam recentemente nas redes sociais sobre a emissão de fumaça em sua unidade industrial, localizada no bairro Saramenha, em Ouro Preto, são antigos e não representam a operação atual da empresa.

A declaração ocorre um mês após a veiculação de vídeos que mostram a suposta emissão de fumaça pelas chaminés da fábrica. A empresa havia se manifestado anteriormente dizendo que o material visível era vapor de água, intensificado pela inversão térmica típica de períodos mais frios.

No novo posicionamento, a ACTECH reforça que suas operações seguem dentro da normalidade. A empresa afirma ter verificado seus controles na quinta-feira (5) e constatado que não houve qualquer anormalidade, o que reforçaria, segundo ela, que os vídeos compartilhados não são atuais.

Ainda conforme o comunicado, a empresa adotou medidas para aprimorar sua atuação ambiental. O óleo BPF, combustível fóssil utilizado em caldeiras e fornos, foi substituído por biomassa de eucalipto de reflorestamento e gás GLP. A mudança, segundo a ACTECH, representa uma redução significativa nas emissões de dióxido de carbono (CO₂) e maior eficiência energética com fontes mais limpas.

A ACTECH também declarou que realiza monitoramento contínuo da qualidade do ar e do ruído, com resultados disponíveis ao público em seu site oficial (actechbr.com), na aba “Sustentabilidade”.

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A unidade da ACTECH tem uma longa trajetória em Ouro Preto. Fundada originalmente como Eletroquímica Brasileira S.A. (Elquisa), em 1934, a planta industrial foi inaugurada em 1940 e já operou sob o comando das empresas Alcan e Novelis. Atualmente, a ACTECH emprega cerca de 500 pessoas e opera por meio de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), já que não possui licença ambiental definitiva.

Em abril de 2024, a empresa divulgou um relatório técnico com os resultados do automonitoramento das emissões atmosféricas dos fornos A e B. As medições, realizadas em março pela EA Engenharia Ambiental com base em metodologia da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB), indicaram que os índices de poluentes estavam dentro dos limites da Deliberação Normativa COPAM nº 277/2018. No entanto, o relatório também apontou a necessidade de manutenção em pontos do sistema de exaustão.

A ACTECH encerrou o comunicado reafirmando seu compromisso com Ouro Preto e com a sustentabilidade, além de manter canais de contato com a comunidade para esclarecimentos.

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