Casal suspeito de pichar igreja em Ouro Preto é preso pela GCM

Nesta quarta-feira (26), a Guarda Civil Municipal de Ouro Preto identificou e prendeu um casal suspeito de pichar os dizeres ‘AME DEUS,NÃO AME, A IGREJA, no muro da Igreja São Francisco de Paula, no Centro Histórico. Segundo informações divulgadas de maneira oficial pela Secretaria de Segurança Pública e Trânsito, a identificação dos suspeitos foi possível graças as câmeras de segurança do sistema de monitoramento.

Logo após notarem o dano ao patrimônio, o zelador da igreja e uma testemunha registraram a ocorrência. Os equipamentos de monitoramento mostraram uma mulher (de vestido preto, tatuagens no braço e bolsa bege) e um homem (camisa escura e calça jeans clara) saindo do local e entrando em um carro.

Munidos das informações da denúncia, o sistema de videomonitoramento da GCM rastreou o trajeto do carro, que foi localizado pouco tempo depois na rodoviária do distrito de Cachoeira do Campo. Durante a abordagem, os agentes encontraram no interior do veículo uma lata de spray. Além disso, os suspeitos ainda portavam drogas como cocaína e crack.

Ouro Preto e o sistema de monitoramento na proteção às igrejas

O secretário de Segurança Moises do Santos, responsável pela GCM, deu uma dura declaração, reafirmando o compromisso dos agentes com o patrimônio da cidade de Ouro Preto.

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“Não vamos tolerar esse tipo de conduta, esse tipo de crime. É importante frisar que o videomonitoramento da nossa Guarda Civil Municipal é robusto, muito eficiente, e além disso conta com reconhecimento facial. Lembrando que nossa cidade tem várias câmeras espalhadas por todo o centro histórico, a fim de proteger o patrimônio e garantir a segurança das pessoa”.

O secretário enfatizou a eficiência do sistema de videomonitoramento, que inclui reconhecimento facial e está integrado a um centro de controle. “Todas as igrejas do centro histórico estão interligadas nessa rede de vigilância”, explicou, descrevendo a iniciativa como um “cinturão de segurança” para a cidade, tombada como Patrimônio Cultural da Humanidade pela UNESCO.

Moisés do Santos também citou investimentos paralelos em prevenção a incêndios e modernização da segurança eletrônica nos templos religiosos. “As câmeras nos permitem agir rapidamente, como ocorreu nesse caso”, destacou, referindo-se ao tempo entre a denúncia e a captura – menos de duas horas, segundo relatos da Guarda Municipal.

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