A Justiça decidiu que o influenciador César Rincon terá que comprovar que sua “caça ao tesouro”, promovida em novembro de 2023 em Paracatu, não causou danos ao patrimônio. O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) atuou no processo, afirmando que a ação de Rincon provocou sérios problemas em prédios tombados.
O influenciador, que possui mais de 3 milhões de seguidores no Instagram, espalhou chaves no valor de R$ 5 mil pelo centro da cidade mineira e lançou um mapa, mobilizando milhares de pessoas em busca do prêmio. Dentre os danos identificados pelo MPMG estavam árvores com galhos quebrados, plantas arrancadas, buracos no solo, grama arrancada, calçadas de pedras destruídas, tampas de concreto de quadros de energia arrancadas e soltas, expondo fiação elétrica, tubulação de irrigação quebrada e vazando água, lixeiras e bancos danificados, além das paredes da Igreja de Santana com marcas de pegadas, rastros e arranhões.
Sem avisar a Polícia Militar, a Prefeitura ou qualquer órgão de fiscalização, a ação do influenciador gerou descontentamento das autoridades locais, especialmente em relação aos prédios tombados que foram depredados pela multidão. Segundo o MPMG, as praças do Santana, da Matriz e do Rosário, locais mencionados pelo influenciador, estão inseridas no perímetro tombado pelo IPHAN e pelo município de Paracatu, compondo um relevante conjunto arquitetônico e artístico. Na ocasião, o MPMG acionou as polícias Civil e Militar, a Secretaria de Cultura e a Defesa Civil.
Influenciador ainda ridicularizou a justiça, segundo o MPMG


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Ainda de acordo com o MPMG, após os fatos, César usou sua influência nas redes sociais para minimizar o ocorrido e ridicularizar o patrimônio local, atraindo mais seguidores e engajamento. “Além disso, a conduta antijurídica do réu gerou lucro para ele, uma vez que a visibilidade gerada com a ação lhe garantiu mais seguidores, visualizações, engajamento e menções na mídia social”, afirma o MPMG.
Ao G1, na época do ocorrido, a defesa de César declarou que ele não pode ser responsabilizado pelos danos ao patrimônio público, pois não os causou. Seus advogados afirmam que os danos foram provocados por terceiros, vândalos, e que as forças de segurança presentes poderiam ter controlado a situação, mas não o fizeram.
Nesta decisão mais recente da Justiça, ele terá que comprovar que sua ação não causou danos ao patrimônio histórico, artístico e cultural de Paracatu.
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Jornalista formado pela Universidade Federal de Ouro Preto, com passagens por Esporte News Mundo, Blog 4-3-3 e Agência Primaz.
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