A taxa de desemprego no Brasil baixou 0,5 percentual no trimestre encerrado em novembro e com isso, atingiu o menor índice da história. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) continua, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo a aferição, desde o início da série histórica, iniciada no primeiro trimestre de 2012, nunca houve um número tão baixo de desocupação.
A diminuição é em comparação ao trimestre de junho a agosto, quando ficou em 6,6% e caiu 1,4 p.p. em relação ao mesmo trimestre de 2023, que foi de 7,5%. Essa taxa corresponde a 6,8 milhões de cidadãos que buscam se reinserir no mercado de trabalho no Brasil, o que representa o menor número em 10 anos.
Os dados divulgados nesta sexta indicam que mais de 500 mil pessoas deixaram o desemprego em um período de três meses, indicando um aquecimento expressivo da economia no último trimestre.
Os dados ainda mostram que a atual taxa é quase 9 (8.8) pontos percentuais abaixo do maior índice, que foi atingido em setembro de 2020, quando o desemprego atingiu a marca de 14,9% em meio a pandemia. Já o número de desocupados está mais de 55% abaixo do recorde da série de 15,3 milhões, verificado no primeiro trimestre de 2021.
O número de pessoas ocupadas no Brasil também é recorde, com 103,9 milhões de pessoas trabalhando, o que equivale a 21,3 milhões de pessoas a mais no mercado do trabalho do que o pior índice da série histórica.
A PNAD ainda revelou que a taxa de informalidade continua alta, com 38,7%, equivalendo a 40,3 milhões de trabalhadores, mas também caiu neste trimestre .“Essa taxa está ligeiramente abaixo da registrada no trimestre anterior [38,8%] e foi menor que a do mesmo período de 2023 [39,2%]”, informou o IBGE.
Comparação da taxa de ocupação por grupos
Trimestre atual: Alta em Quatro Grupamentos
- Indústria:
- Crescimento de 2,4%
- Aumento de 309 mil pessoas
- Construção:
- Crescimento de 3,6%
- Aumento de 269 mil pessoas
- Administração Pública, Defesa, Seguridade Social, Educação, Saúde Humana e Serviços Sociais:
- Crescimento de 1,2%
- Aumento de 215 mil pessoas
- Serviços Domésticos:
- Crescimento de 3%
- Aumento de 174 mil pessoas
- Total: Ganho de 967 mil trabalhadores no trimestre.
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Comparação com o mesmo período de 2023: alta em sete grupamentos
- Indústria :
- Crescimento de 3,6%
- Aumento de 466 mil pessoas
- Construção:
- Crescimento de 6,0%
- Aumento de 440 mil pessoas
- Comércio, Reparação de Veículos Automotores e Motocicletas:
- Crescimento de 3,6%
- Aumento de 692 mil pessoas
- Transporte, Armazenagem e Correio:
- Crescimento de 5,8%
- Aumento de 322 mil pessoas
- Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas:
- Crescimento de 4,4%
- Aumento de 548 mil pessoas
- Administração Pública, Defesa, Seguridade Social, Educação, Saúde Humana e Serviços Sociais:
- Crescimento de 4,4%
- Aumento de 790 mil pessoas
- Outros Serviços:
- Crescimento de 5,0%
- Aumento de 270 mil pessoas
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Jornalista formado pela Universidade Federal de Ouro Preto, com passagens por Esporte News Mundo, Blog 4-3-3 e Agência Primaz.